quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Equipes WorldTour e Continentais 2012

UCI WorldTour

- Astana Pro Team
- BMC Racing Team
- Garmin-Cervélo
- Lampre – ISD
- Liquigas – Cannondale
- Movistar Team
- Rabobank
- Sky Procycling
- Vacansoleil-DCM
- Katusha Team
- FDJ
- Lotto Belisol Team
- Omega Pharma – Quick-Step Cycling Team
- Team Saxo Bank
- AG2R La Mondiale
- Euskaltel-Euskadi
- RadioShack-Nissan
- GreenEdge Cycling Team

UCI Professional Continental

- Accent Jobs – Willems Veranda’s (Bélgica)
- Acqua & Sapone (Itália)
- Androni Giocattoli (Itália)
- Bretagne – Schuller (França)
- Caja Rural (Espanha)
- Cofidis, Le Credit en Ligne (França)
- Colnago – CSF Inox (equipe italiana registrada na Irlanda)
- Colombia – Coldeportes (Colômbia)
- Llandbouwkrediet (Bélgica)
- Saur – Sojasun (França)
- Spider Tech Powered by C10 (Canadá)
- Team Netapp (Alemanha)
- Team Type 1 – Sanofi (EUA)
- Topsport Vlaanderen – Mercator (Bélgica)
- Unitedhealthcare Pro Cycling Team (EUA)
- Project 1T4I (Holanda)
- Team Europcar (França)
- Andalucia (Espanha)
- Champion System Pro Cycling Team (China)
- Farnese Vini (equipe italiana registrada na Inglaterra)
- Rysvelo (Rússia)
- Utensilnord Named (Irlanda)

Fonte: maglia rosa

Mais um usando o esporte para fazer política...

Esquema para liberar milhões

Dirigente da Federação Paulista de Ciclismo estaria à frente de ONGs que recebem verbas sem licitação Tânia Campelo

O ex-candidato a deputado estadual Marcos Mazzaron (PTB), ex-presidente da FPC (Federação Paulista de Ciclismo) e dono da empresa MZ2 Eventos estaria à frente de ONGs (Organizações Não-Governamentais) de São Bernardo e São José dos Campos envolvidas em um esquema montado para liberação de verbas do Governo do Estado sem concorrência pública.
Três instituições esportivas envolvidas no esquema têm endereços de fachada e receberam este ano repasses que somam R$ 12,36 milhões. Apesar de serem pessoas jurídicas diferentes, as três entidades são “encabeçadas” por uma única pessoa, Marcos Mazzaron.
Os repasses foram feitos para a Lider (Liga de Desportos de Rendimento e de Base da Capital, Vale do Paraíba e Litoral), para a Lineri (Liga Nacional de Desportos de Rendimento e Inclusivos) e para a Federação Paulista de Ciclismo, que receberam R$ 2,6 milhões, R$ 5,6 milhões e R$ 4,16 milhões, respectivamente. A Lider tem sede “fantasma” em São José dos Campos e a Lineri funcionaria em uma sala comercial em São Bernardo. Mazzaron seria presidente das entidades – Sônia Molina (Lider) e Luciana Benucci Silva (Lineri) atuariam como “laranjas”.
As duas firmaram convênios com a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude para realizar os projetos Jovens Atletas, Centro de Excelência de Judô e Olimpíada Escolar. A pasta não abriu nenhuma concorrência para escolha das entidades. Já a Federação Paulista de Ciclismo recebeu verbas para realização de provas e campeonatos.
Com exceção da FPC, as outras entidades não tinham experiência anterior nas modalidades esportivas que são objetos dos convênios. Os contratos foram firmados pela Secretaria de Esportes durante a gestão do ex-secretário Jorge Pagura, que deixou a pasta em junho deste ano e está sendo investigado pela Polícia Federal.
Licitação Juristas consultados pelo BOM DIA afirmaram que os convênios do Poder Público com entidades privadas devem obedecer a Lei de Licitações (8.666) e não podem ser feitos sem concorrência.
“Os contratos sem licitação são exceções à regra. Mas tem que estar plenamente caracterizado a notória especialização”, afirmou o jurista Rogério Gandra, especialista em direito tributário e constitucional.
O jurista Dalmo Dallari faz avaliação semelhante. Segundo ele, o Governo do Estado deve realizar concorrência para escolher entidades que vão gerenciar projetos com verbas públicas. “A escolha sem concorrência é arbitrária. O Estado deve abrir possibilidade a todos os interessados. A concorrência só não ocorre quando comprovado que a entidade é a única a executar o serviço proposto”, ressaltou Dallari.

Marcos Mazzaron é o elo entre a FPC e as ONGs Lineri e Líder
O ex-campeão de ciclismo Marcos Mazzaron é o elo “invisível” entre a Lider, em São José dos Campos, a Lineri e a FPC (Federação Paulista de Ciclismo), ambas em São Bernardo. Mazzaron foi presidente da FPC por oito anos consecutivos e atualmente é um dos dirigentes da entidade.
As presidentes das outras duas entidades – Sônia Maria Bege Molina (Lider) e Luciana Benucci Silva (Lineri) também são ligadas ao ciclismo. A Lider e a Lineri passaram a receber verbas da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado em 2009, por meio de convênios firmados sem licitação.
O conselheiro fiscal da FPC, o advogado Salvador Raimundo Marques, que assina a última versão do estatuto da Lider (registrada em cartório em agosto deste ano) disse não conhecer a ONG de São José nem Sônia Molina. “Tudo que o Mazzaron pede para assinar, eu assino”, disse.
Presidente da Lineri, Luciana Benucci disse que assumiu a entidade há dois anos. Ela também disse que a Lineri foi fundada em Fortaleza (CE), mas não explicou como acabou na presidência da entidade. A sede da Lineri em São Bernardo fica na avenida Senador Vergueiro, perto do endereço para correspondência da FPC.
A imobiliária responsável pela locação da sala para a Lineri informou que, além de Luciana, consta como responsável pelo aluguel Marcos Mazzaron. No prédio que seria da FPC não existe placa de identificação. Segundo vizinhos do imóvel, no local funciona a MZ2 Eventos, que seria de Marcos Mazzaron.
Sônia, por sua vez, é filiada ao PV e é conhecida em São José dos Campos por sua atuação no Clube de Ciclismo, que já presidiu várias vezes. O telefone informado nos sites da Lider e do Clube de Ciclismo é o mesmo e está instalado na casa de Sônia.

Secretaria nega irregularidade em contratosPor meio da assessoria, ‘Pasta’ afirmou que entidades têm capacidade técnica para gerir contratos, mas não explicou a falta de licitação
A assessoria de imprensa da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude informou que a pasta desconhece a afirmação de que a Lider, a Lineri e a FPC (Federação Paulista de Ciclismo) sejam ligadas a Marcos Mazzaron.
A assessoria ressaltou que as três instituições têm competência técnica para gerir os projetos dos respectivos convênios e estão inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), porém não informou porque não foi realizada concorrência para os convênios. Segundo a secretaria, os repasses de recursos são feitos somente após fiscalização mensal sobre o andamento e desenvolvimento dos projetos. No entanto, os convênios da Lider e da Lineri foram liberados em um único repasse.
A reportagem procurou Marcos Mazzaron em sua casa, em Santo André, no prédio que seria a sede da FPC e da MZ2, e por telefone, mas ele não retornou os contatos feitos pelo BOM DIA.
Medalhista
Mazzaron foi atleta profissional por 18 anos, tricampeão brasileiro de ciclismo de estrada e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de 1987, entre outros títulos. Presidiu a FPC por 8 anos e ainda é dirigente da entidade. Em 2010, foi candidato a deputado estadual pelo PTB e a vereador em São Bernado pelo PMDB, em 2008.
Sônia Maria Bege Molina, presidente da Lider, de São José dos Campos, disse que atende 490 jovens no projeto Jovens Atletas – 160 no vôlei, 120 em basquete, 160 em futebol e 50 no tênis. “Nós fizemos a primeira e a segunda fase do projeto e conseguimos bons resultados”, disse. Por isso também teria assumido o projeto Centro de Excelência de Judô, que estava desativado na cidade de Bastos, região de Marília. Segundo Sônia, todos os profissionais envolvidos nos projetos são selecionados e contratados pela Lider.

Partido desconhece convênios firmados
Campos Machado, deputado estadual, presidente estadual do PTB e secretário geral do partido, afirmou que desconhece os convênios citados mas, se houver indícios de irregularidades, vai pedir investigação. “Eu serei o primeiro a solicitar ao Ministério Público a investigação dos contratos”, disse. Segundo ele, Marcos Mazzaron foi candidato a deputado estadual em 2010 pelo diretório de São Bernardo.

5,5 milhões de reais é o valor dos repasses da Secretaria de Esportes para a Lineri, sediada em São Bernardo e cujo site apresenta apenas um único projeto, sem dar detalhes sobre ele.
Porta da FPC fechada e sala da Lineri vazia
A reportagem visitou as sedes em São Bernardo. O imóvel da FPC não tem placa indicativa, estava fechado e com um segurança no portão. A sala da Lineri estava vazia, mas uma mulher foi colocada no local para atender a reportagem.

Fonte: redebomdia  http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/6999/Esquema%20para%20liberar%20milhoes

Será o fim dos gregários?


Trabalho em equipe pode perder dimensão?
Por Tadeu Mstsunaga

O novo sistema de pontuação implementado pela UCI (União Ciclística Internacional) para seleção das principais equipes do pelotão WorlTour tem gerado um certo desconforto, principalmente para os ciclistas intitulados como gregários.

Acostumados a um trabalho árduo em prol da esquadra, e buscando muito mais os interesses do plantel do que benefício próprio, o fato de priorizar de forma mais intensa a individualidade do atleta pode restringir o espaço de ciclistas com esse perfil.

Com o foco em países de segundo e terceiro escalão, as esquadras de ponta optaram por investir em ciclistas de núcleos sem tanta visibilidade no ciclismo.O motivo é simples. A nova escala de pontos proposta pela entidade. Ou seja, há uma grande possibilidade de cada vez menos termos atletas buscando auxiliar a equipe no trabalho para um líder em uma grande volta.

Uma prova disso foi o recente anúncio da UCI, que confirmou a realização das Voltas de Táchira (13-22 janeiro), do México (18-25 março) e da Venezuela (6-15 julho) são as novas provas por etapas do ranking America 2012.


Fonte: Prologo

A limpeza no ciclismo


Cavendish
Por Fernando Bittencourt

Os esforços e investimentos que vêm sendo realizados no ciclismo com o intuito de melhorar a reputação da modalidade quanto ao doping têm funcionado significantemente, segundo Mark Cavendish. O campeão mundial de estrada e da Camisa Verde no Tour de France, em 2011, se impressionou com a valorização que sua imagem sofreu nos últimos meses e disse que credita o aumento da sua fama não apenas ao ciclismo, que está sendo levado a sério por todos, mas também a seus colegas de trabalho.

“Por causa dos escândalos que aconteceram nos últimos anos em relação ao doping, o ciclismo não quer passar por isso novamente. As pessoas sempre apontam quando alguém é flagrado no teste, muitas vezes falando mal do ciclismo, no entanto, só há casos assim porque as entidades se movimentam para descobri-los. Quando alguém é descoberto, as entidades máximas não se preocupam com a imagem do esporte ou com o que os outros vão dizer, mas sim em tornar o esporte mais limpo e, assim, eles dão o exemplo”, disse Cavendish.

O britânico afirmou que as principais mudanças nesse quesito começaram a ganhar mais força na época em que se tornou profissional e, por isso, cresceu no esporte vendo de perto a transição. Para ele, as pessoas deveriam valorizar as melhorias que o esporte alcançou em vez de apontar e julgar os pontos negativos e alimentar velhos preconceitos.

“Nos últimos três anos eu passei por 60 exames antidopings por temporada. Em 2008 e em 2009 eu fui o atleta mais examinado do planeta. Eu tenho competido com muitos ciclistas desde 2005, ano em que me tornei profissional, e tenho notado muita diferença no esporte desde então. Ao final de cada prova são cada vez maiores os grupos de ciclistas exaustos, com as mãos nos joelhos. Ninguém mais se sente perfeitamente bem após um longo dia de prova. O ciclismo é um esporte muito duro e eu fico muito frustrado, pois trabalho muito. Eu percorro 50 mil km por ano, treinando e competindo muito, precisando descansar bastante para estar em plenas condições de disputar importantes provas. Logo, quando eu termino todo este trabalho e vejo alguém falando que os ciclistas são todos dopados, eu fico realmente revoltado. As coisas não funcionam bem assim”, concluiu Cavendish.


Fonte: prologo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Copa da República

Copa da República de Ciclismo – Presença dos melhores atletas

A X Copa da República será a atração do ciclismo nacional em dezembro, mais precisamente no dia 18, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Será o último evento do ano [...]
A X Copa da República será a atração do ciclismo nacional em dezembro, mais precisamente no dia 18, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Será o último evento do ano e reunirá os melhores ciclistas e equipes do país, no masculino e feminino, que buscarão os pontos no ranking e a classificação para a XII Copa América, em janeiro.
A programação começará as 8h15, com o feminino, com percurso entre 6 e 8 voltas, seguido pelo masculino, de 12 a 16 voltas, largando às 9h30. A Rede Globo de Televisão mostrará a IX Copa da República ao vivo, dentro do Esporte Espetacular.
Apenas equipes convidadas participam da Copa da República. No masculino serão convidadas 25 equipes, sendo as cinco primeiras do ranking da CBC até dia 15 de novembro, e as demais a critério da organização. Cada equipe deverá ter no mínimo quatro e no máximo cinco atletas, sendo que o limite da prova é de 150 participantes. No feminino, por sua vez, a disputa é individual e aberta, e foram convidadas as 15 ciclistas mais bem colocadas no ranking até dia 15/11.

A relação de convidados é a seguinte:
1) Funvic/Marcondes Cesar/Pindamonhangaba (Pindamonhangaba/SP);
2) Padaria Real/Caloi/Céu Azul Alimentos (Sorocaba/SP);
3) Clube DataRo de Ciclismo/Foz do Iguaçu (Foz do Iguaçu/PR);
4) São Lucas Saúde/Giant/Ciclo Ravena/Americana (Americana/SP);
5) GRCE Memorial/Prefeitura de Santos/Giant (Santos/SP);
6) São Francisco Saúde/Ribeirão Preto (Ribeirão Preto/SP);
7) Clube de Ciclismo S J Campos/Cannondale (S Jose dos Campos/SP);
8) Equipe Seel/Para/Sejel/Belém (Pará/PA);
9) FW Engenharia/Três Rios/Amazonas Bike (Rio de Janeiro/RJ);
10) Velo/Seme Rio Claro (Rio Claro/SP);
11) Altolim/Assis-Amea (Assis/SP);
12) Avai/FME Florianópolis/ APGF (Florianópolis/ SC);
13) PM Suzano/Trotz/Microshift (Suzano/SP);
14) Semepp/ Pastorinho/Presidente Prudente (Presidente Prudente/SP);
15) ADF Liniers (São Paulo/SP);
16) ACB/Banco Bonsucesso/VBK Sport/LPAzevedo (Belém/PA);
17) Equipe de Ciclismo HC3 Sport(Macapá/AP);
18) Ser/Cidade Verde/Mato Grosso (Cuiabá/MT);
19) Refactor/PZ Racing/DKS Bike/Sejel Rib Pires (Ribeirão Pires/SP);
20) Ass. Esportiva Alto Giro(Campo Grande/MS).

A programação oficial ainda prevê a entrega do kit no dia 17, das 13 às 19h, em local a ser divulgado No mesmo dia, a partir das 19h30, ocorrerá o Congresso Técnico com as equipes, no hotel oficial da competição. Os ciclistas poderão treinar no circuito oficial no dia 17, em dois períodos, das 10h às 12h, e das 13h30 às 15h.

A relação de campeões é a seguinte:
2002 – Rio de Janeiro – Rodrigo “Morcegão” de Brito e Clemilda Fernandes
2003 – Brasília (DF) – Rodrigo “Morcegão” de Brito e Clemilda Fernandes
2004 – Brasília (DF) – Renato Ruiz e Janildes Fernandes
2005 – Brasília (DF) – Rodrigo “Morcegão” de Brito e Uênia Fernandes
2007 – Brasília (DF) – Francisco Chamorro
2007 – Belo Horizonte (MG) – Nilceu Aparecido Santos e Márcia Fernandes (BH)
2008 – Rio de Janeiro – Roberto Pinho da Silva e Janildes Fernandes
2009 – Brasília (DF) – Nilceu Aparecido Santos e Luciene Ferreira
2010 – Brasília (DF) – Francisco Chamorro e Janildes Fernandes

A X Copa da República de Ciclismo tem organização e realização da Rede Globo e da Yescom, com patrocínio da Caixa, Correios, Fisk Centro de Ensino e Rexona

Fonte: FPC

Um passo por vez



Andy e Frank Schleck enxergam Liège-Bastogne-Liège como primeira meta do ano, sem tirar os olhos do Tour


Irmãos Schleck querem a Liège-Bastogne-Liège
Por Fernando Bittencourt

Após subirem ao pódio em 2011 na segunda e terceira colocações, respectivamente, Andy e Frank Schleck seguem trabalhando com o foco no Tour de France. No entanto, antes da volta francesa, os irmãos luxemburgueses terão pela frente a Liège-Bastogne-Liège, a clássica favorita da dupla, e que será a primeira prova alvo deles em 2012. No último ano, eles bateram na trave, sendo superados somente por Philippe Gilbert, que dominou as Clássicas das Ardenas em 2011.

“A Liège-Bastogne-Liège será nosso primeiro objetivo na temporada. Apesar do tempo escasso que teremos para treinar, se a equipe estiver em boas condições, teremos muitas chances de brigar pela vitória”, revelou Andy. “O Tour de France é nossa meta principal no ano, mas as Clássicas das Ardenas são muito importantes para nós e não escondemos isso de ninguém. Nos últimos anos sempre estive entre os dez primeiros colocados e creio que daremos uma prévia do resultado de nosso trabalho para o Tour na Liège, buscando o título”, declarou Frank.

Andy também falou sobre a frustração de ter sido três vezes vice-campeão no Tour de France, sendo derrotado por Alberto Contador em 2009 e 2010 e por Cadel Evans no ano passado. Ele confia que o título da competição está cada vez mais próximo.

“Quero vencer o Tour de qualquer forma. Agora não me sinto tão impaciente, pois tenho 26 anos apenas, mas todos os anos eu busco o meu limite e, por azar, ainda não consegui este título. Definitivamente não quero chegar na segunda colocação novamente em Paris, mas encaro como uma situação normal. Tem que haver uma regularidade e, se consegui por três vezes o vice-campeonato, uma hora o título chegará”, declarou.

O que pode ajudar os irmãos Schleck a conquistar o almejado título do Tour de France serão os treinamentos passados por Johan Bruyneel, que foi o diretor de Lance Armstrong em seus sete títulos do Tour. Tudo isso sem falar no forte esquadrão que se tornou o time, resultado da fusão entre Leopard-Trek e RadioShack.

“Estamos fazendo algumas coisas diferentes do que fazíamos no passado, como passar menos tempo na estrada e mais tempo na academia. Realizaremos mais testes físicos e treinaremos mais para melhorar nosso contrarrelógio. Sabemos que nunca seremos especialistas em provas deste tipo, mas treinaremos para melhorar, sem tirar o foco das montanhas, em um trabalho semelhante ao que Lance Armstrong realizava em suas pré-temporadas”, concluiu Frank.

Fonte: Prologo

Calendário UCI World Tour 2012

17 Jan-22 Jan 2012 / Tour Down Under / Austrália
04 Mar-11 Mar 2012 / Paris – Nice – França
07 Mar-13 Mar 2012 / Tirreno-Adriatico – Itália
17 Mar 2012 / Milano-Sanremo – Itália
19 Mar-25 Mar 2012 / Volta Ciclista a Catalunya – Espanha
23 Mar 2012 / E3 Prijs Vlaanderen – Harelbeke – Bélgica
25 Mar 2012 / Gent – Wevelgem – Bélgica
01 Abr 2012 / Ronde van Vlaanderen – Bélgica
02 Abr-07 Abr 2012 / Vuelta Ciclista al Pais Vasco – Espanha
08 Abr 2012 / Paris – Roubaix – França
15 Abr 2012 / Amstel Gold Race – Holanda
18 Abr 2012 / La Flèche Wallonne – Bélgica
22 Apr 2012 / Liège – Bastogne – Liège – Bélgica
24 Abr-29 Abr 2012 – Tour de Romandie – Suíça
05 Mai-27 Mai 2012 / Giro d’Italia – Itália
03 Jun-10 Jun 2012 / Critérium du Dauphiné – França
09 Jun-17 Jun 2012 / Tour de Suisse – Suíça
30 Jun-22 Jul 2012 / Tour de France – França
10 Jul-16 Jul 2012 / Tour de Pologne – Polônia
06 Ago-12 Ago 2012 / Eneco Tour
14 Ago 2012 / Clasica Ciclista San Sebastian – Espanha
18 Ago-09 Set 2012 / Vuelta a España – Espanha
19 Ago 2012 / Vattenfall Cyclassics – Alemanha
26 Ago 2012 / GP Ouest France – Plouay – França
07 Set 2012 / Grand Prix Cycliste de Québec – Canadá
09 Set 2012 / Grand Prix Cycliste de Montréal – Canadá
29 Set 2012 / Il Lombardia – Itália
10 Out-14 Out 2012 / Tour of Beijing – China

Retrospectiva: O fenômeno Gilbert


Reveja os triunfos do belga na Amstel Gold Race, Fleche Wallone e Liège



Gilbert teve o melhor ano de sua carreira
Por Tadeu Matsunaga

O ciclista Philippe Gilbert foi, sem dúvida alguma, o principal nome do ciclismo mundial no primeiro semestre de 2011. O belga, que já vinha de um final de temporada no ano anterior com números relevantes e triunfos em provas tradicionais como o Giro de Piemonte e a Volta da Lombardia (em ambas foi bicampeão), mostrou um salto ainda maior de qualidade e tornou-se o “rei das clássicas.”

Em um intervalo de uma semana – entre 17 e 24 de abril -, Gilbert conquistou três das mais importantes clássicas da história: Amstel Gold Race, Fleche Wallone e Liège-Bastogne-Liège, e reforçou ser o nome a ser batido em provas de um dia, nas chamadas clássicas de primavera e suas subidas íngremes.

O ciclista belga superou nomes como os espanhóis Alberto Contador e Joaquim Rodriguez (vice-campeão na Amstel Gold e Liège) e os irmãos Andy e Frank Schleck. Nem mesmo o grande trabalho em dupla dos luxemburgueses foi capaz de frear o ataque de Gilbert no quilômetro final em Wallone.

Ao longo da temporada, Gilbert ainda brilhou em provas de menor expressão e conquistou uma vitória no Tour de France. Tamanho desempenho lhe garantiu transferência para a BMC, onde fará parte de um dos trios mais fortes do WorldTour, com Cadel Evans e Thor Hushovd.

Confira abaixo o desempenho de Gilbert nas clássicas:

Amstel Gold Race


Fleche Wallone


Liège-Bastogne-Liège


Fonte: Prologo

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

10ª Copa da República


Copa da República será transmitida ao vivo na TV
Por Fernando Bittencourt

No próximo domingo (18) será realizada a 10ª edição da Copa da República de Ciclismo na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). A prova, que servirá como seletiva para a Copa América de Ciclismo – agendada para janeiro, no Aterro do Flamengo (RJ) -, será transmitida ao vivo pela Rede Globo de Televisão, no programa Esporte Espetacular.

A disputa deste ano, ao que tudo indica, contará com um percurso mais curto e veloz do que o usual, no entanto, o trajeto ainda não foi divulgado e representa uma incógnita aos participantes.
A Copa da República 2011 terá início às 8h15 com a categoria feminina, que disputará a prova no decorrer de seis a oito voltas, diferente da categoria masculina, que a partir das 9h30 competirá ao longo de 12 a 16 voltas.

Apenas equipes convidadas participarão da Copa da República, sendo que no masculino haverá cerca de 20 participantes, com os melhores times do ranking e convidados pela organização - cada equipe deverá ter no mínimo quatro e, no máximo, cinco atletas, sendo que o limite da prova é de 200 participantes – e, no feminino, as melhores atletas do ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) competirão individualmente.

A entrega do kit está prevista para ocorrer no dia 17, das 13h às 19h, em local a ser divulgado e, no mesmo dia, a partir das 19h30, será realizado o Congresso Técnico com as equipes, no hotel oficial da competição. Os ciclistas poderão treinar no circuito oficial no dia 17, tanto no período das 9h às 12h quanto no intervalo das 13h30 às 15h.


A relação de campeões é a seguinte:

2002 - Rio de Janeiro - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Clemilda Fernandes
2003 - Brasília (DF) - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Clemilda Fernandes
2004 - Brasília (DF) - Renato Ruiz e Janildes Fernandes
2005 - Brasília (DF) - Rodrigo "Morcegão" de Brito e Uênia Fernandes
2007 - Brasília (DF) - Francisco Chamorro
2007 - Belo Horizonte (MG) - Nilceu Aparecido Santos e Márcia Fernandes (BH)
2008 - Rio de Janeiro - Roberto Pinho da Silva e Janildes Fernandes
2009 - Brasília (DF) - Nilceu Aparecido Santos e Luciene Ferreira
2010 - Brasília (DF) - Francisco Chamorro e Janildes Fernandes

Confira mais informações sobre a Copa da República de Ciclismo no site oficial da prova

Prévia do Tour?


Contador, Evans e os Schleck, em Mallorca
Por Fernando Bittencourt

A Saxo Bank confirmou nesta terça-feira (13) que participará do XXI Challenger de Mallorca, que será realizado entre os dias 5 e 9 de fevereiro do próximo ano. Alberto Contador, líder da equipe, fará parte da competição que promete ser uma prévia do Tour de France, com grandes nomes como Cadel Evans, Andy Schleck e Frank Schleck.

A equipe dinamarquesa, dirigida pelo proprietário Bjarne Riis, foi a última das 20 equipes confirmadas para a prova e Contador, que havia dito nesta segunda-feira (12) que abdicará das provas clássicas de 2012 para participar de seis voltas que antecederão o Campeonato Espanhol, Tour de France e Jogos Olímpicos, agora possui mais um teste preparatório para a sua principal meta na próxima temporada, o tetracampeonato da grande volta francesa.

Até o Tour, Contador participará da Volta de San Luis (23-29/01), Challenger de Mallorca (5-9/2), Volta ao Algarve (15-19/2), Tirreno-Adriático (7-13/3), Volta a Catalunha (19-25/3) Volta do País Basco (2-7/4), Critérium du Dauphiné (3-10/6) e Campeonato Nacional (23/6).

Outras equipes que participarão da prova serão os times Pro Tour BMC, Radioshack-Nissan, Katusha, Rabobank, Omega Pharma-QuickStep, Lotto–Belisol, Sky, Movistar e Euskaltel, além da Caja Rural e Andalucía, da categoría Continental Profesional, Burgos BH Castilla e León e a Orbea, da categoría Continental UCI.

Fonte: prologo

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

COB divulga os quatro melhores ciclistas de 2011

Foi divulgada a relação dos atletas vencedores do Prêmio Brasil Olímpico 2011. A premiação, criada em 1999 pelo Comitê Olímpico Brasileiro como forma de reconhecimento pelos trabalhos realizados durante a temporada, é a mais importante premiação do esporte brasileiro.
O ciclismo participou em quatro disciplinas – Bicicross, Estrada, Mountain Bike e Pista – e os vencedores foram:
Renato Rezende (Bicicross)
Murilo Fischer (Estrada)
Rubens Donizette (Mountain Bike)
Sumaia Ribeiro (Pista)
Os vencedores ainda tem a oportunidade de concorrer ao prêmio de melhor atleta do ano dentre todos os esportes, no masculino e no feminino. A entrega do prêmio será no dia 19 de dezembro, às 18 horas, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Brasil encerra participação na 2a Etapa da Copa do Mundo de Pista

Onze ciclistas representaram o Brasil na segunda etapa da Copa do Mundo realizada em Cali, na Colômbia, entre os dias 1 e 3 de dezembro. A competição reuniu os melhores velocistas do mundo no velódromo Alcides Nieto Patiño.
“Durante os três dias de competições o Brasil conquistou resultados importantes dentro da nossa realidade. Foi muito positivo participarmos mais uma vez de uma competição deste nível. Agora vamos continuar o nosso trabalho e pensar nas próximas competições”, ressaltou Emerson Silva, auxiliar técnico da Seleção Brasileira de Pista.
A experiência acumulada em Cali faz parte do “Projeto de Pista”, um planejamento de longo prazo desenvolvido pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Ministério do Esporte (ME) que visa o desenvolvimento da disciplina de Pista, pensando nas Olimpíadas do Rio 2016. A parceria está proporcionando a participação dos ciclistas brasileiros nas principais competições do calendário internacional.
O Brasil estava representado por Flavio Cipriano, Caio Moretto, Dieferson Borges, Armando Camargo, Robson Dias, Luiz Carlos Amorin, Tiago Nardin, Sumaia Ribeiro, Janildes Fernandes, Uenia Fernandes e Clemilda Fernandes.
Entre os melhores resultados do Brasil no torneio, no masculino, pode-se destacar Flávio Cipriano, décimo colocado na prova de Keirin, Caio Moretto, décimo-quarto na prova de 1km contra-relógio, e Armando Camargo, décimo-quinto na prova por pontos.
Entre as mulheres, Sumaia Ribeiro terminou na décima-nona colocação na prova de Keirin e vigésima-terceira na prova de Velocidade Individual. Janildes Fernandes foi décima-nona colocada na prova de Perseguição Individual.
Após a participação na segunda etapa da Copa do Mundo Pista, a Seleção Brasileira foi convidada a participar do “Caracol de Pista – Indeportes Antioquia”, competição colombiana organizada apenas para convidados. A prova será realizada em Medellín, de 8 a 10 de dezembro, e reúne cerca de 100 atletas, entre eles o francês Kevin Sireau, atual recordista mundial dos 200 metros. Para participar desta competição foram escalados os ciclistas Flávio Cipriano, Thiago Nardin e Sumaia Ribeiro.
As próximas etapas da Copa do Mundo de Pista serão realizadas em Pequim (China), de 13 a 15 de janeiro de 2012, e Londres (Inglaterra), de 17 a 19 de fevereiro.

Fonte: FPC

Confiante Vande Velde


Christian Vande Velde disputará o Giro em 2012
Por Fernando Bittencourt

Apesar de ter contado com a má sorte em 2011 no Tour de France, sua principal meta no ano, Christian Vande Velde (Garmin-Cérvelo) sente-se motivado para se destacar em 2012 na prova. Esperando que a sorte finalmente o acompanhe, o veterano acredita poder chegar até no pódio. Aos 35 anos, o norte-americano não vê problemas com sua idade e, aos 35 anos, acredita que pode seguir os passos de Cadel Evans (BMC), campeão da grande volta francesa aos 34.

“Neste ano eu tive bastante azar no Tour, ao sofrer alguns acidentes nas primeiras etapas da competição e conclui a prova na 17ª posição. Em 2012 estou almejando grandes coisas na classificação geral e creio que o percurso seja o mais propício para mim desde a prova de 2008. Acredito ter chances de ir muito bem por estar bem fisicamente e com bastante experiência. Creio poder chegar entre os top 10 e, se tudo correr perfeitamente, acho possível figurar entre os cinco primeiros colocados e talvez subir ao pódio”, finalizou Vande Velde, idealizando uma excelente performance na disputa.

O ciclista havia declarado sobre sua desistência do Giro visando se poupar para o Tour, após sofrer quedas em 2009 e 2010, mas decidiu desconsiderar sua promessa para buscar uma melhor preparação para a principal competição por etapas do ciclismo.“Eu sei que estou sendo contraditório por ter afirmado que nunca mais disputaria o Giro, mas meu corpo tem respondido muito bem após uma grande volta, assim como foi neste ano depois do Tour, quando fiquei em segundo lugar no USA Pro Challenge e em quarto lugar na Volta da Califórnia. Apenas espero sair ileso do Giro d’Italia”, disse Vande Velde.

O norte-americano disse que a primeira das grandes voltas de 2012 servirá não apenas para treinar, mas deixou clara sua intenção de trabalhar para que Tom Danielson e Ryder Hesjedal figurem entre os dez primeiros do Giro. Isso sem falar na possibilidade de embalar Tyler Farrar nos sprints.

“Acredito no potencial de Ryder e trabalharei para ele e quem mais eu puder, como Danielson ou Farrar. Não faz sentido ir a uma prova como esta sem ter um objetivo em mente e é sem graça competir apenas para treinar, então terei como principal função ajudar o Ryder, que tem ótimas chances de realizar uma boa performance e conquistar uma boa colocação e, se eu tiver alguma oportunidade, tentarei aproveitá-la ao máximo”, encerrou o atleta.

Fonte: Prologo

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Euro-Style, atualizações

Acho que a 103 foi para mim...rssss

99. Se numa corrida você receber o número 13, vire-o de cabeça para baixo ao prendê-lo no seu uniforme. Paradoxalmente, a mesma mente que mantém o controle total sobre o corpo também é terrivelmente frágil e propensa a pensamentos supersticiosos. Ela é preenchida facilmente com dúvidas e se distrai com detalhes. É por isso que a fita de guidão deve estar perfeitamente colocada, a bicicleta silenciosa e seu uniforme impecável. Então, vire o número de cabeça para baixo para neutralizar sua energia negativa.



100. Jaquetas, capas de chuva, coletes, manguitos, pernitos, propés, gorros e bonés podem fazer você parecer um ogro durante o inverno. Use-os.



101. Ao tirar fotos de sua bicicleta, deixe-a adequadamente preparada para tal. Hastes das válvulas na posição seis horas. Pedivelas em torno de 30o (não 90 ou 180), corrente na coroa grande, sem bidóns.

102. Cotoveleiras, coletes e joelheiras não são permitidos. Se você acha que precisa, tente apontar sua bicicleta para uma descida de montanha fora do asfalto para achar o seu esporte.

103. Você não pode, sob nenhuma circunstância usar tampas nas válvulas e porcas nas suas hastes. Estes itens são fornecidos apenas para atender as normas internacionais de transportes e são inúteis quando montados nas bicicletas. Se um ciclista for flagrado usando tampas coloridas seu título EURO-STYLE será imediatamente retirado sem possibilidade de apelação.



104. Como suas armas, seu selim deve ser suave e duro ao mesmo tempo e sob nenhuma circunstância poderá ter mais de três milímetros de forro. Preenchimentos especiais de até 5 milímetros serão permitidos para períodos em que a dor física causada por cistos e similares for insuportável (observe-se que a exceção é temporária). Um verdadeiro EURO-STYLE poderá inclusive fazer um buraco na parte do selim que está pressionando a área delicada.

105. Para virar a esquerda, aponte o braço esquerdo para a esquerda. Para dobrar à direita, aponte o braço direito para a direita. O sinal criado pelos americanos de estender o braço esquerdo e apontar para cima, indicando que vão dobrar à direita foi criado nos primórdios dos veículos automotores quando era muito difícil alcançar a janela do lado direito do carro. Fazer isso numa bicicleta faz com que o EURO-STYLE esteja acenando um “olá” para o público.

106. Sapatilhas não são feitas para caminhar e qualquer deslocamento a pé deve ser limitado. Ao parar uma tomar um macchiato, espresso ou marocchino, o ciclista EURO-STYLE deve deixar sua bicicleta o mais próximo possível da porta. É proibido subir uma ladeira empurrando sua bicicleta (com exceção do Koppenberg e do Kapelmuur).



107. Um ciclista EURO-STYLE ao ser o centro das atenções (leia-se líder de uma prova por etapas) deve deixar fotografar-se lendo os jornais do dia que comentam sobre seu incrível desempenho. A cena deve parecer o mais natural possível e sua bicicleta deve obrigatoriamente aparecer na foto.



108. O sprinter EURO-STYLE tem permissão de receber uma pequena ajuda ao subir etapas de montanhas, discretamente disfarçada como troca de bidóns, alimentos, etc.



Fonte: Maglia Rosa

Onde tem isso a venda?


Fonte: Maglia Rosa

Boonen confirmado na Argentina

Ciclista da QuickStep se junta a Contador e Nibali, entre outros ciclistas, para engrandecer o espetáculo na Volta de San Luis, em janeiro

Boonen estará na Argentina em janeiro
Por Fernando Bittencourt

Tom Boonen (QuickStep) é o mais novo ciclista confirmado para participar da Volta de San Luis, que será realizada entre os dias 23 e 29 de janeiro, na Argentina. A notícia foi confirmada nesta terça feira (6) pelo diretor geral da equipe, Patrick Lefevere, que a partir do ano que vem dirigirá a equipe Omega Pharma-QuickStep, proveniente da fusão do time com a Omega Pharma.

A intenção de Boonen é retomar o ritmo de competições logo no início da temporada, por consequência do acidente sofrido durante a Vuelta a España, que lhe rendeu lesões no joelho e uma fratura em sua mão, mais precisamente no osso escafóide.

A participação do ciclista belga é mais uma prova da grandeza para a competição argentina, que traz sempre grandes ciclistas a cada ano. Em 2012 já estão confirmados Alberto Contador (Saxo Bank), Vincenzo Nibali (Liquigas-Cannondale), Sylvain Chavanel (QuickStep), Francisco Ventoso, Giovanni Visconti (ambos da Movistar) e Filippo Pozzato (Farnese Vini).

Após a Volta de San Luis, os planos de Boonen são a Volta do Qatar e a Volta de Omã, para conseguir chegar em boa forma para a primeira prova clássica importante de 2012, a Omloop Het Nieuwsblad.


Fonte: Prologo

Nova arma holandesa


Bianchi, fornecedora de bicicletas da Vacansoleil-DCM, divulga a Bianchi Oltre, modelo a ser utilizado pela equipe em 2012

Bianchi Oltre, novo modelo de bike da Vacansoleil
Por Fernando Bittencourt

A fornecedora de bicicletas da Vacansoleil-DCM, a Bianchi, revelou nesta terça-feira (6) o design da bicicleta que será utilizada pela equipe na temporada de 2012. O modelo, batizado de Bianchi Oltre, é constituído com um monocoque de carbono e é considerado como uma das melhores bicicletas já construídas pela marca italiana.

A tecnologia X-Tex, utilizada pela Bianchi, associada à aerodinâmica otimizada da bicicleta, proporciona uma eficiente transmissão de energia, além de uma rigidez independente do peso sobre ela depositado, segundo divulgou a companhia italiana.

A bicicleta será equipada com componentes FSA e utilizará o grupo Shimano Dura Ace. O modelo Oltre ainda combina a cor celeste, tradicional da empresa, com a cor branca e outros tons de azul, além de possuir o logotipo da marca, contendo uma águia em seu tubo inferior.

Os ciclistas da Vacansoleil-DCM irão se familiarizar com seus novos equipamentos a partir do dia 10 de dezembro, quando rumarão para Montecatini Terme, na Itália. Os atletas permanecerão até o dia 20 de dezembro na região, onde a primeira reunião de equipe oficial será realizada. Entre os dias 10 e 20 de janeiro, a equipe holandesa, detentora da licença WorldTour, irá para a Espanha, em Benidorm, para concentrar-se em um campo de treinamento, visando o início da temporada de 2012.

Fonte: Prologo

Ponto final

Falta de patrocínio para a Geox-TMC culmina na extinção da equipe

Geox-TMC chega ao fim
Por Fernando Bittencourt

Após longa luta e espera em vão para achar um patrocinador que pudesse suprir a lacuna deixada pelo abandono de seu principal investidor – a companhia italiana Geox -, a equipe Geox-TMC finalmente anunciou que abandonará o ciclismo profissional a partir do início de 2012.

Os diretores esportivos Mauro Gianetti e Josean Fernández Matxin finalmente resolveram jogar a toalha após fracassarem em diversas negociações e a equipe não figurará na lista dos times Profissionais Continentais que será divulgada pela União Ciclística Internacional (UCI) na próxima segunda-feira (12). Os dirigentes conseguiram obter um adiamento para a entrega das garantias financeiras e documentos necessários à UCI, no entanto, não conseguiram cumprir sequer o novo prazo.

“Desde que a Geox anunciou o fim de sua parceria, tenho feito de tudo para concretizar um novo acordo, mas agora, o que nos resta é encarar a realidade do ciclismo moderno. É extremamente difícil achar um novo patrocinador e a economia não anda tão bem. Talvez se eu tivesse um ou dois meses a mais eu conseguiria algo, por estar em contato com uma quantidade imensa de empresas, mas o tempo é cruel e não dá espaço para todas as oportunidades. Há diversos times sem patrocínio e nem a HTC-Highroad conseguiu obter um novo parceiro”, desabafou Gianetti.

Assim, Juan Jose Cobo, campeão da Vuelta a España 2011, David de la Fuente, Rafael Valls, David Gutiérrez, David Blanco e Arkaitz Durán seguem sem uma equipe, enquanto Menchov deve assinar em breve sua ida para a Katusha e os colombianos Fabio Duarte e Mauricio Ardila migrarão para Colombia-Coldeportes.


Fonte: Prologo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Campeão desnorteado

Juan José Cobo não sabe o que fará de sua carreira caso a Geox-TMC fique sem patrocinador


Cobo, após vencer a Vuelta a España 2011
Por Fernando Bittencourt

Com o término do prazo da União Ciclística Internacional (UCI) para a inscrição dos times Pro Continentais, que expira nesta sexta-feira (2), as coisas se complicam ainda mais para a Geox-TMC e, principalmente, para Juan José Cobo que, após vencer a Vuelta a España deste ano, corre o risco de não competir em 2012.

“Suponho que se eu ficar sem competir durante a próxima temporada, ainda não me aposento. Espero que meu agente tenha algo apalavrado com alguma equipe, mas infelizmente não chegou nenhuma proposta concreta para mim até agora”, lamentou Cobo.

Com a saída da Geox em outubro, principal patrocinador da equipe, o diretor esportivo do time Mauro Gianetti afirmou que estaria próximo de um acordo com uma grande empresa, além de também negociar com o governo da Venezuela, que havia ofertado uma generosa proposta, no entanto, o último possível parceiro pediu um tempo até esta sexta-feira para analisar a situação e manteve-se omisso quanto ao caso.

“Nos deram um prazo para pensarem desde o dia 20 até o dia de hoje, mas não deram nenhum sinal de vida. Eu e o resto de minha equipe estamos dependendo de uma decisão da Venezuela ou de outro patrocinador, mas as coisas estão se complicando com o encerramento dos prazos e creio que com a Venezuela não haverá mais acordo. Espero seguir competindo e, se não houver nenhuma solução até o final desta sexta-feira, então terei que trilhar novos caminhos”, desabafou Juanjo Cobo.

“Não posso mentir e a verdade é que não temos nada de fato”, concluiu Mauro Gianetti, em tom de desapontamento, referindo-se ao projeto venezuelano ofertado a ele, chamado de “Venezuela, o país dos sonhos”, que ajudaria a propagar o turismo no país dentro da Europa, mas que aparenta estar arruinando.


Fonte: Prologo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Otávio Bulgarelli é o novo reforço da equipe de Pinda

 O ciclista Otávio Didier Bulgarelli, 27 anos, é o novo reforço da equipe de Pindamonhangaba (Funvic/Marcondes César/Gelog/Feijão Tarumã), para a próxima temporada.


Bulgarelli com uniforme da equipe de Pinda - Crédito: Divulgação
O atleta, que esteve competindo nos últimos dois anos em uma equipe italiana, veio a Pindamonhangaba, nesta sexta-feira (28), acompanhado de seu pai, Clerson Bulgarelli, para acertos finais e, em seguida, já assinou o contrato com a equipe pindense para 2012.
“Estou chegando para somar a equipe. Confio no trabalho do técnico Kid e espero contribuir para que Pindamonhangaba conquiste ainda mais resultados positivos em 2012”, disse Bulgarelli.
Benedito Tadeu “Kid”, técnico da equipe de Pindamonhangaba, falou sobre o novo reforço. “O Otávio é um atleta que tem uma grande bagagem no ciclismo, principalmente na Europa, berço do ciclismo mundial, e com certeza irá somar, e muito, ao nosso elenco.
A primeira competição oficial de Bulgarelli, representando Pindamonhangaba, será a Copa América de Ciclismo, que acontece no início de janeiro de 2012.

Sobre o atleta

Depois de competir em algumas equipes no Brasil, Bulgarelli foi para o Canadá em maio de 2009. Lá, correndo por uma equipe da província de Quebeck, subiu ao pódio nove vezes em 4 meses de competições.
No início de 2010 transferiu-se para a equipe italiana MG.K Vis Norda Whistle, onde permaneceu até o final da temporada. Ainda em 2010, assinou contrato com outra equipe italiana italiana ISD-Neri-Giambenini, que depois passou-se a chamar Farnese Vini-Neri Sottoli,, Farnese Vini-Neri Sottoli, tornando-se ciclismo profissional, um dos poucos brasileiros a conseguir tal façanha.
Na temporada 2011, Bulgarelli viajou para diversos países ajudando sua equipe a conquistar diversos títulos. Com o fim da temporada na Europa, o atleta resolveu voltar ao Brasil e, após alguns acertos, foi apresentado como novo reforço da equipe de Pindamonhangaba.
Com 27 anos, Bulgarelli já representou o Brasil em diversas competições, como Jogos Pan-Americanos e Mundial da modalidade e está entre os grandes nomes do esporte no país.

Panos quentes na BMC


Van Avermaet reprova declarações de Gilbert
Por Fernando Bittencourt

Recentemente, Philippe Gilbert fez algumas declarações negativas sobre Van Avermaet, afirmando que ele ainda não tem chances de liderar a BMC, argumentando sobre a Liège-Bastogne-Liège, prova na qual o ciclista fracassou nos últimos quilômetros, quando ocupava a primeira colocação.

“Van Avermaet tem potencial, mas tem que ser realista. No final da Liège, ele chegou a liderar a prova por apenas uma volta e não foi capaz de se manter como líder, o que resultou em uma desvantagem de um minuto para ele. Se ele fosse realmente forte, deveria ter se mantido na ponta até o final. Ele mostrou seus limites e quem mostra seus limites não pode ser um líder na BMC”, disse o Rei das Clássicas.

O comentário não foi bem recebido pelo ciclista, que se mostrou chateado com a situação, no entanto, a situação foi bem contornada pelo também ciclista belga. “Não fiquei feliz com isto, mas não quero criar polêmica. Me preocupo com a minha carreira, apenas me incomodei com o que ele disse e discordo que seja verdade. Nossa programação será a mesma diversas vezes, por termos um perfil semelhante. Sou três anos mais novo e, exatamente como ele fez há três anos atrás, venci a Paris-Tours nesta temporada. Adoraria chegar ao nível que ele chegou, pois sou ambicioso e quero vencer o máximo de provas possível. Estou muito feliz com a minha temporada e com a minha vitória, que representou muito para mim. Em 2012 terei um pouco mais de liberdade e motivação, pois 2011 foi um grande passo em minha carreira”, concluiu Van Avermaet.

O atleta demonstrou estar esperançoso e ansioso para 2012 quanto à chegada de Philippe Gilbert e de Thor Hushovd na BMC. Após realizar uma boa temporada pela equipe norte-americana, o belga crê que a chegada dos dois ciclistas modificará seu papel na equipe, no entanto, não o prejudicará.

“A contratação dos dois mudará as coisas para mim, com certeza. Gilbert é o melhor ciclista do mundo na atualidade e Hushovd também é muito bom. As coisas mudarão, teremos mais pressão em cima de nós e teremos de trabalhar duro. Naturalmente, terei que trabalhar para eles, mas espero sinceramente que eu continue tendo as minhas chances de conquistar títulos”, finalizou o compatriota de Gilbert.

Fonte: Prologo

Cancellara de amarelo no Tour?


Maioria crê no fracasso de suíço nas miontanhas
Por Fernando Bittencourt

Fabian Cancellara não realizou uma temporada como gostaria, esbarrando em obstáculos do início ao final do ano, no entanto, pode enxergar no Tour de France 2012 uma oportunidade única de renascer de amarelo, já que o percurso da grande volta francesa beneficiará os contrarrelogistas.

Segundo nossos internautas, o suíço ainda tem muita credibilidade, no entanto, não importa quantas etapas sejam de contrarrelógio, pois Cancellara vai se dar mal por cnota das etapas de altas montanhas. 54,5% dos participantes de nossa enquete apostam no fracasso do atleta em etapas montanhosas, enquanto 28,5% de nossos leitores apostam que o atual campeão suíço de estrada tirará proveito das etapas planas para liderar a disputa.

Apenas uma minoria de 16% dos internautas crê que a bola da vez seja realmente o alemão Tony Martin, o que prova não apenas a credibilidade de Cancellara, mas também a aposta da maioria nos escaladores para o Tour.

Em 2011 o suíço perdeu o Campeonato Mundial de Contrarrelógio para Tony Martin, sofreu contratempos nas grandes voltas e não conseguiu vencer nenhuma prova clássica para a Leopard-Trek - que viu seu gregário Oliver Zaugg vencer a única prova desta natureza para o time -, perdendo o posto de Rei das Clássicas para o belga Philippe Gilbert. O ciclista, porém, espera afastar a má sorte vivida em 2011 e brilhar na próxima temporada, retirando o alemão Tony Martin do posto que, por muito tempo, foi seu indiscutivelmente.

Tendo em vista que, durante o Tour de France, o integrante da Leopard-Trek sofreu de sinusite e durante a Vuelta foi picado por uma abelha, será que o suíço terá possibilidades reais de sucesso ou será barrado mais uma vez por seus adversários, Tony Martin e azar?


Fonte: Prologo

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Medalha Audax Randonneurs São Paulo - calendário 2012

 

BREVET 200 / DESAFIO 120 – Boituva – Calendário 2012 – Abertura de inscrições e informações gerais

Estão abertas as inscrições para o BREVET 200 e DESAFIO 120, que será realizado na cidade de Boituva-SP, válido pelo calendário BRM 2012. As inscrições permanecerão abertas impreterivelmente até as 23h59min do dia 25/11/11.
1 - Vagas e inscrição
BREVET 200 – 120 vagas
DESAFIO 120 – 50 vagas
Para realizar sua inscrição, o randonneur deve fazer o download da ficha de inscrição, enviá-la com todos os dados preenchidos para (rogeriopolo@yahoo.com / contato@audaxsp.com) e aguardar resposta com dados bancários para depósito da taxa de inscrição. Somente o envio do comprovante de depósito para os mesmos emails efetivará sua inscrição bem como a ordem de preenchimento das vagas disponíveis. FIQUEM ATENTOS!!!
Para fazer o download da ficha de inscrição CLIQUE AQUI.
2 – Taxas de inscrição
BREVET 200 – R$ 70,00
DESAFIO 120 – R$ 50,00
3 – Percurso
para ver o mapa orientativo do BREVET 200 no bikely CLIQUE AQUI.
para fazer o download da planilha de rota do BREVET 200 CLIQUE AQUI.
para ver o mapa orientativo do DESAFIO 120 no bikely CLIQUE AQUI.
para fazer o download da planilha de rota do DESAFIO 120 CLIQUE AQUI.

10ª edição da Copa VO2 - Desafio Serra de Campos


Por Tadeu Matsunaga

Pela segunda vez consecutiva saindo de São Bento do Sapucaí, a 10ª edição do Desafio Serra de Campos – Copa VO2 foi marcada pela superação dos atletas que enfrentaram a dureza do percurso alternativo, com subidas que superavam 25% de inclinação.

O trajeto de 37 quilômetros até o centro de Capivari – escolhido as vésperas da competição acatando a decisão do Departamento de Estradas de Rodagem, que proibiu a realização da prova nas estradas SP 46 e SP 50 (onde tradicionalmente é disputada a Copa), sob alegação de falta de segurança nessas rodovias, pegou a todos desprevenidos.

Para os que aceitaram e enfrentaram a dureza da serra, que pertence ao tradicional circuito da Volta do Paiol, o sentimento de vitória, independente do tempo ou das dificuldades enfrentadas, já que muitos até mesmo empurraram as bicicletas morro acima devido a montanha íngreme.

Entre os amadores, um novo campeão: Eric de Souza. O mecânico de bikes da Fast Runner completou o percurso em 01h34min13s. Jaílson Conceição foi o segundo, enquanto Claudio Martins Rocha acabou na terceira posição. Na Elite, o título ficou com Antonio Nascimento, o Tonho, da equipe de Pindamonhangaba, que venceu no sprint final.

Já as mulheres, a vitória ficou com Patrícia de Almeida (02h04min07s). Marina Rovery e Fernanda Monteiro terminaram em segundo e terceiro, respectivamente. Também de Pindamonhanga, Fernanda Souza, com 01h40min36s, foi a campeã na Elite, com 16 minutos de vantagem sobre Claudia Tollendal.


Foto: Prologo

O fiel da balança


Contador prejudicará sua equipe em caso de punição
Por Fernando Bittencourt

A Saxo Bank está em alerta. Dependendo do veredicto final do julgamento de Alberto Contador, o time dinamarquês poderá perder sua licença WorldTour. A informação foi emitida pela entidade máxima do ciclismo, a UCI (União Ciclística Internacional.

Bjarne Riis, diretor técnico da equipe, teve a confirmação da renovação da licença por mais um ano, no entanto, ele pode perder esse direito, uma vez que as equipes dependem da soma de pontos obtido pelos atletas, e Contador, sem dúvida, foi o principal responsável pela pontuação da esquadra.

"Sempre há a possibilidade de uma equipe perder a licença", afirmou Enrico Carpani, porta-voz da UCI. "A UCI tem o direito de pedir para a comissão de licenciamento para que ela reconsidere a situação, se houverem mudanças esportivas, econômicas ou éticas que afetem negativamente o time”.

O caso de Contador está sendo analisado pelo Tribunal Arbitral Esportivo (TAS) e poderá lhe render até dois anos de suspensão, caso seja provado que o ciclista consumiu clembuterol durante o Tour de France propositalmente – uma pequena quantidade da substância foi encontrada, em 2010, no sangue do atleta, que alegou ter ingerido carne contaminada


Fonte: Prologo

terça-feira, 25 de outubro de 2011

UCI escolhe as equipes ProTeam de 2012


Eleitas as 15 primeiras equipes Pro para 2012
Por Fernando Bittencourt

A União Ciclística Internacional (UCI) anunciou nesta terça-feira (25) as equipes que ostentarão a licença de ProTeam em 2012. Os times foram eleitos com base em uma avaliação feita pela entidade máxima do ciclismo, que considera a produtividade das esquadras durante os anos de 2010 e 2011.

Não houve surpresas espantosas na seleção, mas sim algumas novidades. A GreenEDGE, formada durante esta temporada, já chega com força no grupo, assim como a Lotto, que desfez sua parceria com a Omega Pharma. Algumas velhas conhecidas também figuram na lista, porém, com uma nova cara, como a RadioShack e a Leopard-Trek, que se fundiram e formaram a RadioShack-Nissan-Trek e a Omega Pharma-QuickStep, resultante dos dois times presentes no nome.

A análise para definir essas equipes foi feita com base nos 15 ciclistas – contratados até o dia 20 de outubro – que mais pontuaram pelas equipes e adotou critérios éticos, financeiros e administrativos, classificando 15 times que, em 2012, contarão com a licença.

Cinco esquadras restantes terão que esperar para passarem por uma avaliação mais detalhada da Comissão de Licença da UCI, que elegerá os últimos três times para integrarem a elite do ciclismo mundial. As duas esquadras que não forem qualificadas pela nova avaliação terão a licença Pro Continental em 2012.

Segue abaixo as duas listas, divulgadas em ordem alfabética:

Lista 1: os 15 ProTeams

Astana
BMC
Garmin-Cervélo
GreenEdge
Katusha
Lampre-ISD
Liquigas-Cannondale
Lotto Cycling Project
Movistar
Omega Pharma-Quick-Step
Rabobank
RadioShack-Nissan-Trek
Saxo Bank Sungard
Sky
Vacansoleil-DCM

Lista 2: Times que passarão por nova avaliação

AG2R La Mondiale
Geox-TMC
FDJ
Euskaltel-Euskadi
Europcar


Fonte: Prologo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

José Eriberto é o campeão


José Eriberto Rodrigues, ciclista da equipe Padaria Real/ Caloi/ Sorocaba, é o grande campeão da Volta Ciclística Internacional do Estado de São Paulo 2011. O atleta de 27 anos conseguiu o maior feito da carreira ao se manter na liderança da competição após a vitória escapado na 2ª etapa do evento paulista. Na última etapa, disputada neste domingo (23/10), Roberto Pinheiro (Funvic/ Marcondes César/ Pinda) conquistou no sprint sua terceira vitória de etapa e, de quebra, confirmou o título na classificação por pontos.

Flávio Cardoso (Funvic/ Marcondes César/ Pinda), principal rival de Eriberto na disputa pelo título chegou em segundo na etapa, tirou mais alguns segundos da diferença entre eles, mas ainda restaram 42s de vantagem para o camisa amarela comemorar com tranquilidade a vitória, chegando no mesmo pelotão.

Os dois atletas, companheiros na equipe de Pinda até o ano passado, competiram respeitando alguns dos conceitos éticos mais polêmicos do ciclismo recente: o de não se aproveitar de problemas com o líder da competição para obter vantagem na classificação. A situação aconteceu no sábado, na etapa com chegada em Campos do Jordão. O vice-campeão Flávio Cardoso esperou por José Eriberto, quando o líder se envolveu em uma queda.

Curiosamente, o título foi moldado em uma etapa na qual dois problemas mecânicos afetaram Cardoso. Os dois ciclistas formavam uma fuga – com mais atletas – quando o pneu do ciclista pindense furou. A fuga esperou e ele voltou ao grupo. Com menos de 10 km para o final, no entanto, o problema se repetiu, mas com o pelotão no encalço, os atletas escapados não o esperaram.

“Infelizmente, o pneu furado tirou o título do Baiano [Flávio Cardoso]. Mas ele é um grande atleta e demonstrou isso na etapa de Montanha, quando esperou o líder da prova se levantar, após sofrer uma queda. Naquele momento ele poderia ter ido embora e tirado os 42 segundos de diferença”, presume Benedito Tadeu, o Kid, técnico da equipe de Pinda.

O código de ética só é tão polêmico, pois resume a camaradagem em relação ao líder da competição, situação que viveu Flávio Cardoso e José Eriberto na Serra de Campos do Jordão. Na 2ª etapa, nenhum dos dois vestia a camisa amarela, portanto, o sucesso na etapa era o que estava em jogo naquele momento.

Mesmo sem o título principal do evento, Pinda tem muito que comemorar, com o título por equipes e cinco vitórias de etapas, além da classificação por pontos, com Roberto Pinheiro. Como a Volta de SP marca o início do calendário 2011/2012 do ranking UCI America Tour, o time, caso renove sua licença, vai começar com pé direito a busca pelo topo da classificação continental, que conquistou em 2010.

Os praianos dominam a montanha
Diego Ares, da Memorial/Santos, foi o campeão de montanha e manteve o bom desempenho da equipe do litoral paulista nesta classificação. Ele superou por apenas um ponto Antônio Nascimento (Funvic/ Marcondes César/ Pinda), que buscava o quinto título de melhor escalador da Volta de São Paulo, o primeiro deles sem estar vestido com a camisa do time da Baixada Santista.


Fonte: Prologo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

L’Etape 2012

Alpes e Pirineus prometem dar trabalho aos ciclistas amadores que participarem do evento, que contará com duas etapas ano que vem



Tourmalet estará presente no percurso do L'Eta
Por Fernando Bittencourt

A Amaury Sports Organization (ASO), empresa organizadora do Tour de France, anunciou nesta quarta-feira (19) os percursos das duas etapas a serem percorridas no L’Etape du Tour do próximo ano. Diferente do Tour de France, que não será tão propício aos escaladores, os estágios escolhidos contarão com uma altimetria desafiadora para os participantes.

Tanto os Alpes quanto os Pirineus serão escalados por ciclistas amadores, que realizarão o percurso real de duas etapas que integram a grande volta francesa – no caso, da próxima temporada.


1ª Etapa:

A 1ª etapa do evento terá um percurso de 139,5 quilômetros entre Albertville e La Toussuire, a ser percorrido no dia 8 de julho (domingo). O estágio será o único a ser realizado do começo ao fim sobre os Alpes, tendo quatro subidas em seu trajeto.

Ao comparar as duas etapas, a primeira é a menos complicada, o que não significa que seja uma tarefa fácil a ser realizada, uma vez que não há sequer um quilômetro plano no terreno e, ao que tudo indica, o pelotão terá que pedalar pelas quatro subidas do estágio em um dia quente.

As subidas:

1. Col de Madeleine
Altura: 2.000 m
Subida: 25,3 km
Inclinação média: 6,2%

2. Col de la Croix de Fer
Altura: 2.067 m
Subida: 22,4 km
Inclinação média: 6,9%

3. Col du Mollard
Altura: 1.638 m
Subida: 5,7 km
Inclinação média: 6,8%

4. La Toussuire
Altura: 1.705 m
Subida: 18 km
Inclinação média: 6,1%

2ª Etapa

A 2ª etapa será realizada em um percurso de 196,5 quilômetros de extensão, em Pau Bagnéres-de-Luchon, no dia 14 de julho do ano que vem. Os ciclistas que decidirem participar da segunda etapa não deverão levar a ideia na brincadeira. O estágio contará com quatro subidas duríssimas e testará a todos, inclusive os profissionais que iniciarão o percurso antes dos amadores. Aos que arriscarem adentrar este desafio, o conselho é começar a treinar o quanto antes, para que o bom condicionamento físico consiga suportar as o cansaço proporcionado pelas altas montanhas.

As subidas:

1. Col d'Aubisque
Altura: 1.709 m
Subida: 16,4 km
Inclinação média: 7,1%.

2. Col du Tourmalet
Altura: 2.115 m
Subida: 19 km
Inclinação média: 7,4%

3. Col d'Aspin
Altura: 1.489 m
Subida: 12,4 km
Inclinação: 4,8%

4. Col de Peyresourde
Altura: 1,559 m
Subida: 9,5 km
Inclinação: 6,7%


Fonte: Prologo

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Contador solta o verbo


Contador comenta sobre o ciclismo de forma geral
Por Fernando Bittencourt

Alberto Contador (Saxo Bank) se prepara para a próxima temporada, em meio a um cenário ciclístico bastante movimentado com o final de 2011. O espanhol, em um chat no site do jornal “El Mundo”, fala sobre fusões, contratações, rumores e principalmente planejamento, que em 2012 sofrerá bruscas mudanças em seu calendário.

A princípio, o ciclista já tem tudo programado para 2012. “Meu início de temporada será com provas como a Tirreno-Adriático, Catalunha e País Basco. Então disputarei a Critérium du Dauphiné e a minha principal meta, o Tour de France. Quanto a Vuelta a España, ainda pensarei, mas admito que há a possibilidade de disputá-la”, disse Contador, que deixará a Paris-Nice, prova que conquistou em 2007 e 2010.

“El Pistolero”, como é conhecido, afirmou que, pensando no Tour de France, seria válido para a Saxo Bank pensar em algumas contratações com o objetivo de trabalhar para o tricampeão da prova nas altas montanhas. O nome cogitado para a equipe, no entanto, não tem o perfil adequado, apesar de ser forte. Fabian Cancellara (Leopard-Trek) estaria insatisfeito em seu time, após a fusão com a RadioShack e rumores colocam o suíço na equipe dinamarquesa. “É um grande ciclista e reforçaria muito nossa esquadra, mas não é o perfil desejado para suprir nossas necessidades primordiais”, disse Alberto.

Ainda comentando sobre o Tour, o atleta afirmou que pretende disputá-la pelos próximos cinco ou seis anos, além de dizer que Andy Schleck tem grandes chances de conquistar o título da prova, apesar de contar com limitações nas provas de contrarrelógio, o que reduz muito suas chances na competição. Para o integrante da Saxo Bank, o luxemburguês era franco favorito para a grande volta deste ano, com uma equipe muito forte, mas hesitou e acabou sucumbindo perante Cadel Evans, que se mostrou um ciclista regular e superior durante toda a prova. “Houve um ciclista que estava melhor do que todos e foi um justo vencedor. Quando se tem um time potente, o líder tem de rematar”, comentou.

Quando questionado sobre a grandeza da Espanha no ciclismo, o bicampeão do Giro d’Italia elogiou Miguel Indurain, classificando-o como o maior espanhol de todos os tempos, além de enaltecer o belo trabalho realizado por Juan Jose Cobo, campeão da Vuelta a España de forma ‘espetacular’. Além disso, Contador comentou sobre sua rotina de treinos – quatro horas diárias de pedal –, além de reiterar que não participará do Giro de 2012, embora ache que a prova seja a mais bonita das três grandes e seja presença confirmada para a apresentação do evento, no dia 16 de outubro em Milão.

O ciclista ainda abordou um dos temas mais presentes no meio esportivo: o doping. “Creio que as coisas estejam mudando de uns cinco ou seis anos para cá. A mentalidade dos ciclistas melhorou muito e não é de hoje. Toda essa história envolvendo meu nome me fez parar de comer vitela, por exemplo, para evitar problemas”, disse.

Por fim, Contador disse não manter contato com Lance Armstrong desde o Tour de France de 2009, apesar afirmar não ter nenhum tipo de desentendimento com o heptacampeão do Tour e diz que falta investimento no ciclismo. “Mudaria muitas coisas no ciclismo, mas principalmente a forma de vender o esporte. Se alguém se dispuser a trabalhar para isso, é possível tornar este esporte muito grande”, finalizou Contador.


Fonte: Prologo

domingo, 25 de setembro de 2011

Cavendish campeão do mundo!

E deu a lógica no sprint.

1 Mark Cavendish (Great Britain) 5:40:27
2 Matthew Harley Goss (Australia)
3 André Greipel (Germany)
4 Fabian Cancellara (Switzerland)
5 Jurgen Roelandts (Belgium)
6 Romain Feillu (France)
7 Borut Bozic (Slovenia)
8 Edvald Boasson Hagen (Norway)
9 Oscar Freire Gomez (Spain)
10 Tyler Farrar (United States Of America)
11 Denis Galimzyanov (Russian Federation)
12 Peter Sagan (Slovakia)
13 Anthony Ravard (France)
14 Daniele Bennati (Italy)
15 Rui Costa (Portugal)
16 Manuel Antonio Leal Cardoso (Portugal)
17 Philippe Gilbert (Belgium)
18 Michael Morkov (Denmark)
19 David Veilleux (Canada)
20 Grega Bole (Slovenia)
119 Rafael Andriato (Brazil)
149 Gregory Panizo (Brazil) a 8’54″
DNF Otavio Bulgarelli (Brazil)



Quem leva?


Hushovd comemora o título em 2010
Por Tadeu Matsunaga e Daniel Balsa

Neste domingo, em Copenhague, o último dia do Campeonato Mundial de Ciclismo promete ser de muita emoção, com a elite masculino na disputa pela cobiçada camisa arco-íris.

Os melhores do mundo estarão alinhados na Dinamarca e irão percorrer 266 km até a meta. Muitos são os nomes que podem ser incluídos no hall de favoritos: Cavendish, Gilbert, Sagan e Hushovd (atual campeão mundial) são alguns deles.

O Prólogo analisou doze seleções - entre elas o Brasil - destacando os pontos fortes e fracos de cada uma. Faça como nós. Análise, pense, reflita e escolha seu favorito.

Brasil
Depois da gafe do último ano, quando o Brasil teve apenas um representante no masculino, Murilo Fischer, e uma representante no feminino, Márcia Fernandes, sem comissão técnica e apoios necessários para a disputa do Mundial, a delegação chega reformulada à Dinamarca, mas sem seu principal ciclista: Fischer.

Escalação
Rafael Andriato
Gregory Panizo
Otávio Bulgarelli

Ponto forte
Motivação

Com um elenco renovado e três estreantes na competição – Panizo, Andriato e Bulgarelli – a certeza é que vontade não faltará à equipe brasileira. Sem pretensões de figurar entre os ponteiros, o objetivo é figurar em uma fuga. O principal nome do time é Andriato, no entanto, o percurso de 266 km deve ser desgastante para o time.

Ponto fraco
Ausência de Fischer

Quinto colocado no Mundial de 2005, Murilo Fischer (principal nome do ciclismo nacional na atualidade) teria chances de lutar por mais uma boa colocação na prova, tendo como gregários Andriato e Panizo. A lesão do brasileiro na Vuelta a España só permitirá seu retorno no Pan de Guadalajara.



Grã-Bretanha
Detém o favoritismo em uma equipe recheada de sprinters, além de ter o melhor velocista do mundo: Mark Cavendish. O percurso se encaixa perfeitamente em suas características e pode quebrar um jejum de 46 anos sem uma camisa arco-íris.

Escalação
Mark Cavendish
Bradley Wiggins
Stephen Cummings
Chris Froome
Jeremy Hunt
David Millar
Ian Stannard
Geraint Thomas

Ponto forte
Time de velocistas

Com a base do time partindo da Sky e aliado ao talento de Mark Cavendish, a equipe britânica têm uma grande chance de se tornar campeão mundial. Conquistou a vitória no teste olímpico, chega motivado e, sem dúvida, é o principal candidato ao título. Se o circuito torna-se muito duro para ele, Wiggins, Froome e Millar podem se tornar protagonistas.

Ponto fraco
Os outros

Como em todo e qualquer esporte, a tônica é de que a principal ameaça seja anulada. Cavendish será marcado e terá sprinters talentosos em seu alcanço. Ele parece lidar bem com a pressão, mas o Mundial pode trazer um peso maior ao britânico.



Noruega
Vive um dos melhores momentos no ciclismo em sua história. Tem o atual campeão mundial, Thor Hushovd, e venceu quatro etapas no Tour de France – duas com Thor e duas com Edvald Boasson Hagen. Os noruegueses chegam a Copenhague cheios de moral e devem figurar na briga pela camisa arco-íris.

Escalação
Thor Hushovd
Edvald Boasson Hagen
Kurt Asle Arvesen
Gabriel Rasch

Ponto forte
Dois líderes

Apesar de Thor Hushovd ser o atual campeão mundial, a Noruega também tem Edvald Boasson Hagen. Os dois vivem bons momentos e venceram duas etapas cada no Tour de France.

Ponto fraco
Má fase dos gregários

Kurt Asle Arvesen e Gabriel Rasch, escalados para ajudarem Thor e Hagen, não vivem uma boa temporada e podem sucumbir quando forem exigidos, desamparando seus líderes.



Alemanha
Um dos conjuntos mais fortes do Campeonato Mundial e com inúmeras opções para lutar pela vitória. Greipel e Kittel podem incomodar em uma provável chegada no sprint, enquanto Tony Martin é um nome para fugas e ataques que antecedem a meta. Mescla jovens valores e experiência

Escalação
Andre Greipel
Marcel Kittel
Bert Grabsch
Danilo Hondo
John Degenkolb
Andreas Klier
Chris Knees
Tony Martin
Marcel Sieberg

Ponto forte
Versatilidade

O time alemão tem condições de jogar com várias possibilidades para conquistar a camisa arco-íris. Seja no sprint, fuga ou contra-ataques, a certeza é que os germânicos prometem incomodar e gregários não faltam para os planos do time. O campeonato de contrarrelógio já foi assegurado.

Ponto fraco
Ego

Levando em consideração o perfil altimétrico, a tendência é que o título seja definido no sprint, onde sobram opções para a Alemanha (Kittel, Greipel e Degenkolb, mas a harmonia entre os líderes pode ser uma fator decisivo para o sucesso da equipe



Itália
Pela primeira vez em muitos anos, os italianos entram na estrada sem o rótulo de favoritos. Depois do tricampeonato entre 2006 e 2008 (dois títulos com Paolo Bettini e um com Alessandro Ballan), eles foram muito marcados em 2009 e viram Filippo Pozzato fraquejar no sprint final da prova do ano passado e agora terão de se contentar com o irregular Daniele Bennati como líder da Azzurra. Ao lado do ciclista da Leopard-Trek, uma série de competidores jovens que estão em busca de mostrar o seu valor.

Escalação
Daniele Bennati
Francesco Gavazzi
Sacha Modolo
Daniel Oss
Luca Paolini
Manuel Quinziato
Matteo Tozatto
Giovanni Visconti
Elia Viviani

Ponto forte
Paolo Bettini, diretor-técnico

Foi um dos maiores ciclistas de Clássicas da história e, certamente, usará seu conhecimento em provas de um dia para que a Itália não seja coadjuvante na prova.

Ponto fraco
Nem tão líder assim...

A temporada de Daniele Bennati está aquém do cargo que irá exercer nesse Mundial – o de líder da Azzurra. Ex-ciclistas lendários, como Mario Cipollini e Francesco Moser, “cornetaram” o sprinter e sugeriram que a Itália não deveria tê-lo como principal arma na prova.



Bélgica
O Mundial é uma prova de um dia, certo? Então, os torcedores belgas devem estar animados. Afinal, seus ciclistas dominaram as Clássicas desse ano. Além de Philippe Gilbert e suas incontáveis vitórias, Johan Vansummeren venceu a Paris-Roubaix e Nick Nuyens o Tour de Flanders.

Escalação
Kevin de Weert
Philippe Gilbert
Olivier Kaisen
Björn Leukemans
Klaas Lodewyck
Nick Nuyens
Jurgen Roelandts
Greg van Avermaet
Johan Vansummeren

Ponto forte
Muitas opções de vitória

A Bélgica não é só “Big Phil”. Está repleta de cartas para jogar no Mundial, como Nick Nuyens, Johan Vansummeren, Greg van Avermaet, entre outros. Provavelmente, eles irão com uma estratégia ofensiva para que a previsão de chegada em sprint não se confirme.

Ponto fraco
Falta sprinter

Muito se fala sobre a possibilidade de uma chegada em sprint massivo. Nessas condições, a Bélgica tem chances reduzidas de vitória, pois não tem um sprinter para bater guidão com Mark Cavendish, Andre Greipel, Thor Hushovd e outros. Neste cenário, o time pode sentir falta de Tom Boonen.



Eslováquia
O time eslovaco vai a Copenhague com apenas três ciclistas, mas não se pode descartar o jovem Peter Sagan, que aos 21 anos não é mais uma promessa. O competidor da Liquigas-Cannondale vem do título da Volta da Polônia, três etapas da Vuelta a España e da vitória no GP di Prato e ainda terá o auxílio de dois bons ciclistas: os irmãos Martin e Peter Velits.

Escalação
Peter Sagan
Peter Velits
Martin Velits

Ponto forte
A força de Sagan

Com 15 vitórias no ano, o eslovaco é o segundo maior vencedor da temporada – só perde para Philippe Gilbert. A camisa arco-íris seria prova de que o jovem de 21 anos já é uma realidade no ciclismo.

Ponto fraco
Apenas três

Sagan e os irmãos Velits são ciclistas muito respeitados no pelotão, mas com apenas três ciclistas, a estratégia das outras equipes – com até nove competidores – pode reduzir as chances da Eslováquia.



Espanha
Uma equipe experiente e com quatro dos nove ciclistas da Rabobank (Freire, Barredo, Garate e Leon Sanchez). Tricampeão mundial, Oscar Freire é a única opção para o sprint. Nomes como Joaquim Rodriguez e Samuel Sanchez ficaram de fora.

Escalação
Oscar Freire
Joaquin Rojas
Luis Leon Sanchez
Vincent Reynes
Pablo Lastras
Carlos Barredo
Juan Antonio Flecha
Imanol Erviti
Juan Manuel Garate

Ponto forte
Equilíbrio

Com três títulos em Mundiais, Freire é a chave para o sucesso da dos espanhóis. Aos 36 anos, ele tem motivação de sobra para lutar por sua quarta camisa arco-íris, já que pode ser seu último ano como profissional. Serão oito gregários para o veterano lutar pelo tetracampeonato.

Ponto fraco
Ainda dá?

Nomes de peso não faltam, mas, em contrapartida, os dois principais sprinters do time (Freire e Rojas) podem ser considerados “secundários” se comparados a nomes como Cavendish, Sagan e Greipel. Freire tem bagagem, mas ainda tem potência para rivalizar com os mais novos?



Austrália
Depois de uma longa jornada, a Austrália conquistou o título, em 2009, com Cadel Evans, que não estará presente na Dinamarca. O elenco deste ano é poderoso, mas também apresenta uma certa controvérsia com a ausência de Mark Renshaw.

Escalação
Simon Clarke
Matt Goss
Baden Cooke
Simon Gerrans
Heinrich Haussler
Matt Hayman
Stuart O´Grady
Chris Sutton
Michael Rogers

Ponto forte
Espírito de equipe

Goss é o líder da equipe, que reconhecidamente tem força na luta pela camisa arco-íris. A dupla da Sky, com Hayman e Rogers, será um dos alicerces para um trabalho a favor de Goss, que conquistou o título da Milão-São Remo neste temporada.

Ponto fraco
Falta o sprinter nato

Mesmo com a força de Matt Goss, os australianos não tem um velocista puro no time. Talvez essa ausência fosse menos sentida com a presença de Renshaw, que foi boicotado por não ter fechado com a GreenEdge. Os australianos podem dar um tiro no próprio pé.



Holanda
O time holandês faz uma aposta arriscada e opta por passistas e escaladores, deixando de fora Theo Bos, que teoricamente seria a melhor aposta para os sprints. Com isso, Lars Boom deverá ser o líder da equipe.

Escalação
Lars Boom
Johnny Hoogerland
Steven Kruijswijk
Wout Poel
Bauke Mollema
Pim Ligthart
Niki Terpstra
Marteen Tjaliingii
Pieter Weening

Ponto Forte
Base da Rabobank

A maioria dos ciclistas integra o plantel da equipe ProTour. O entrosamento e os ciclistas de apoio são fatores positivos. Boom, que sagrou-se campeão na Volta da Grã-Bretanha, chega motivado. Devem apostar nos ataques e fugas.

Ponto fraco
Sem velocistas

Sem Theo Bos, a equipe comandada por Leon van Vliet, não terá chances de título em uma chegada no sprin. O técnico deixou claro que, para ele, Bos precisa amadurecer e mostrar um pouco mais para ser o líder do país em um Campeonato Mundial



Suíça
Fabian Cancellara é a esperança da Suíça, mas tem enfrentando uma temporada irregular neste ano. Não venceu nenhuma etapa em grandes voltas e perdeu a hegemonia no contrarrelógio para Tony Martin. Apesar disso tudo, não pode ser descartado. Eleito o melhor ciclista de 2010, ele não desaprendeu a pedalar. Ele ainda contará com o auxílio dos combativos Michael Albasini e Martin Kohler nessa missão.

Escalação
Michael Albasini
Fabian Cancellara
Martin Kohler
Grégory Rast

Ponto forte
O currículo Cancellara

Vencedor de sete etapas no Tour, quatro na Vuelta, dono de duas Paris-Roubaix e diversas outras clássicas, além de possuir um ouro e uma prata olímpica. Dá para descartar Fabian Cancellara da briga pela camisa arco-íris?

Ponto fraco
A mente de Cancellara

O suíço anda se questionando muito sobre sua continuidade no ciclismo. Ele não ficou nada satisfeito com a fusão da RadioShack e Leopard-Trek e não esconde esse desânimo.



Estados Unidos
Tyler Farrar é o líder da seleção norte-americana, bastante renovada com relação aos outros anos. Os medalhões, como Levi Leipheimer, Dave Zabrieske e George Hincapie, ficaram de fora e, exceto por Jeffry Louder, nenhum ciclista tem mais de 30 anos.

Escalação
Brent Brookwalter
Matther Busche
Timothy Duggan
Tyler Farrar
Benjamin King
Jeffry Louder
John Murphy
Taylor Phinney
Andrew Talansky

Ponto forte
A potência de Tyler

Se o circuito favorece para uma chegada em sprint massivo, Tyler Farrar deve ser apontado como um dos favoritos. No ano em que venceu pela primeira vez no Tour de France, o sprinter da Garmin-Cérvelo conta com uma numerosa equipe para controlar a corrida.

Ponto fraco
Mas quem embala?

Os Estados Unidos irão levar praticamente oito gregários para trabalharem por Tyler Farrar, mas carece de um embalador para o norte-americano, que pode acabar trancado no final.



Fonte: Prologo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mundial de ciclismo - CR Elite Masculino

1. Tony Martin (Germany) 53:43.85
2. Bradley Wiggins (Great Britain) 54:59.68
3. Fabian Cancellara (Switzerland) 55:04.44
4. Bert Grabsch (Germany) 55:15.61
5. Jack Bobridge (Australia) 55:57.71
6. Richie Porte (Australia) 56:13.39

Coloquei os 6 primeiros para chamar a atenção sobre o bom resultado dos australianos.

Meu palpite foi certo, Cancellara não venceu, mas não foi por causa da distância, ele já vinha tomando tempo desde a primeira parcial.


Fonte: Maglia rosa

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os três mosqueteiros de Jalabert

Voeckler (foto), Chavanel e Feillu são principais armas da França para surpreender os favoritos no Mundial

Voeckler com a camisa amarela durante o Tour
Por Fernando Bittencourt

Com destaque nas grandes voltas, Sylvain Chavanel (QuickStep) e Thomas Voeckler (Europcar) foram escolhidos para liderar a seleção francesa masculina no Campeonato Mundial de Estrada, que será realizado em Copenhague, na Dinamarca, entre os dias 19 e 25 de setembro.

Chavanel, atual campeão francês, terminou o Tour de Flandres na segunda colocação, além de recentemente ter vestido durante quatro etapas da Vuelta a España a Camisola Roja, enquanto Voeckler foi protagonista durante o Tour de France, mantendo o Maillot Jaune por dez etapas e completado a disputa na quarta colocação.

O técnico do time francês, Laurent Jalabert, também convocou Romain Feillu (Vacansoleil-DCM) para juntar forças aos dois ciclistas. O sprinter mostrou estar recuperado da fratura na clavícula que sofreu após um acidente ocorrido durante a Volta da Polônia, no último mês de agosto, ao terminar no último sábado (10) o GP de Fourmies na sétima colocação.

Para completar o time de estrada, Jalabert chamou Samuel Dumoulin (Cofidis), Yoann Offredo (FDJ), Biel Kadri (AG2R), Tony Gallopin (Cofidis), Anthony Ravard (AG2R) e Anthony Roux (FDJ) para serem os titulares, enquanto Christophe Riblon (AG2R) e Jeremy Galland (Saur-Sojasun) serão os reservas. Laszlo Bodrogi (Team Type 1) e Dimitri Champion (AG2R) disputarão a prova de contrarrelógio, com o ciclista Damien Gaudin (Europcar) na reserva.

Tour do Brasil valerá pontos para ranking da UCI

Maior prova de ciclismo de estrada do País, também conhecida como Volta Ciclística de São Paulo, será de 16 a 23 de outubro

Os principais ciclistas do País e atletas convidados do exterior estão confirmados para o Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo, que será disputado entre os dias 16 e 23 de outubro. A elite da modalidade percorrerá as cidades do interior paulista buscando pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI).
A organização espera contar com 20 equipes na Volta Ciclística. No ano passado, o primeiro lugar ficou com a DataRo/Foz do Iguaçu (PR). Destaque para Gregolry Panizo que conquistou o bicampeonato individual, com o tempo de 24h56min37s. O atleta conseguiu uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 ao levar o título Pan-Americano na Colômbia, em maio. Dessa vez, irá desfalcar sua equipe porque representará o País no Pan de Guadalajara.
Em 2010, os 144 ciclistas percorreram 1.069 quilômetros e a média de velocidade foi de 41,87 km/h. A competição, uma das mais importantes das Américas, contou com 21 equipes, sendo 14 do Brasil e outras da Argentina, Alemanha, Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia, Peru e Uruguai.
Neste ano, os atletas enfrentarão trechos rápidos e de subida no Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo. A largada será Marília e, durante os oito dias de prova, os ciclistas passarão por cidades como Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e finalizam em São Paulo.
“O Tour do Brasil já se consolidou como a maior prova de estrada do Brasil e tem sido prestigiado por alguns dos principais ciclistas das Américas e destaques da Europa. Para a oitava edição esperamos um alto nível técnico e disputas muito equilibradas nas belas rodovias do Estado de São Paulo”, afirmou Thadeus Kassabian, da Yescom, uma das empresas responsáveis pela organização da competição.
Veja as etapas:
1ª etapa, dia 16 – Marília/Bauru
2ª etapa, dia 17 – Bauru/São Carlos
3ª etapa, dia 18 – São Carlos – contra relógio
4ª etapa, dia 19 – São Carlos/Rio Claro (neutralizado) e Rio Claro/Sorocaba
5ª etapa, dia 20 – Sorocaba/Atibaia
6ª etapa – Atibaia/Pindamonhangaba
7ª etapa – Pindamonhangaba/Campos do Jordão
8 etapa – Jundiaí/São Paulo
O Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo é uma realização e organização da Rede Globo , Yescom, Governo do Estado de São Paulo, Federação Paulista de Ciclismo e Confederação Brasileira de Ciclismo, com transmissão da Rede Globo, SporTV e Globo Internacional. Apoio especial da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, Secretaria Estadual dos Transportes, Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Turismo de São Paulo, das prefeituras de Marília, Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Campinas, Jundiaí e São Paulo, Artesp e das concessionárias Dersa, DER, Rota das Bandeiras, Eco Pista, Triângulo do Sol, Colinas, Rodovias do Tietê, CCR Autoban, Centrovias GrupoOHL, CCR. A supervisão da União Ciclística Internacional e Confederação Brasileira de Ciclismo.

Fonte: FPC