sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Contador solta o verbo


Contador comenta sobre o ciclismo de forma geral
Por Fernando Bittencourt

Alberto Contador (Saxo Bank) se prepara para a próxima temporada, em meio a um cenário ciclístico bastante movimentado com o final de 2011. O espanhol, em um chat no site do jornal “El Mundo”, fala sobre fusões, contratações, rumores e principalmente planejamento, que em 2012 sofrerá bruscas mudanças em seu calendário.

A princípio, o ciclista já tem tudo programado para 2012. “Meu início de temporada será com provas como a Tirreno-Adriático, Catalunha e País Basco. Então disputarei a Critérium du Dauphiné e a minha principal meta, o Tour de France. Quanto a Vuelta a España, ainda pensarei, mas admito que há a possibilidade de disputá-la”, disse Contador, que deixará a Paris-Nice, prova que conquistou em 2007 e 2010.

“El Pistolero”, como é conhecido, afirmou que, pensando no Tour de France, seria válido para a Saxo Bank pensar em algumas contratações com o objetivo de trabalhar para o tricampeão da prova nas altas montanhas. O nome cogitado para a equipe, no entanto, não tem o perfil adequado, apesar de ser forte. Fabian Cancellara (Leopard-Trek) estaria insatisfeito em seu time, após a fusão com a RadioShack e rumores colocam o suíço na equipe dinamarquesa. “É um grande ciclista e reforçaria muito nossa esquadra, mas não é o perfil desejado para suprir nossas necessidades primordiais”, disse Alberto.

Ainda comentando sobre o Tour, o atleta afirmou que pretende disputá-la pelos próximos cinco ou seis anos, além de dizer que Andy Schleck tem grandes chances de conquistar o título da prova, apesar de contar com limitações nas provas de contrarrelógio, o que reduz muito suas chances na competição. Para o integrante da Saxo Bank, o luxemburguês era franco favorito para a grande volta deste ano, com uma equipe muito forte, mas hesitou e acabou sucumbindo perante Cadel Evans, que se mostrou um ciclista regular e superior durante toda a prova. “Houve um ciclista que estava melhor do que todos e foi um justo vencedor. Quando se tem um time potente, o líder tem de rematar”, comentou.

Quando questionado sobre a grandeza da Espanha no ciclismo, o bicampeão do Giro d’Italia elogiou Miguel Indurain, classificando-o como o maior espanhol de todos os tempos, além de enaltecer o belo trabalho realizado por Juan Jose Cobo, campeão da Vuelta a España de forma ‘espetacular’. Além disso, Contador comentou sobre sua rotina de treinos – quatro horas diárias de pedal –, além de reiterar que não participará do Giro de 2012, embora ache que a prova seja a mais bonita das três grandes e seja presença confirmada para a apresentação do evento, no dia 16 de outubro em Milão.

O ciclista ainda abordou um dos temas mais presentes no meio esportivo: o doping. “Creio que as coisas estejam mudando de uns cinco ou seis anos para cá. A mentalidade dos ciclistas melhorou muito e não é de hoje. Toda essa história envolvendo meu nome me fez parar de comer vitela, por exemplo, para evitar problemas”, disse.

Por fim, Contador disse não manter contato com Lance Armstrong desde o Tour de France de 2009, apesar afirmar não ter nenhum tipo de desentendimento com o heptacampeão do Tour e diz que falta investimento no ciclismo. “Mudaria muitas coisas no ciclismo, mas principalmente a forma de vender o esporte. Se alguém se dispuser a trabalhar para isso, é possível tornar este esporte muito grande”, finalizou Contador.


Fonte: Prologo

domingo, 25 de setembro de 2011

Cavendish campeão do mundo!

E deu a lógica no sprint.

1 Mark Cavendish (Great Britain) 5:40:27
2 Matthew Harley Goss (Australia)
3 André Greipel (Germany)
4 Fabian Cancellara (Switzerland)
5 Jurgen Roelandts (Belgium)
6 Romain Feillu (France)
7 Borut Bozic (Slovenia)
8 Edvald Boasson Hagen (Norway)
9 Oscar Freire Gomez (Spain)
10 Tyler Farrar (United States Of America)
11 Denis Galimzyanov (Russian Federation)
12 Peter Sagan (Slovakia)
13 Anthony Ravard (France)
14 Daniele Bennati (Italy)
15 Rui Costa (Portugal)
16 Manuel Antonio Leal Cardoso (Portugal)
17 Philippe Gilbert (Belgium)
18 Michael Morkov (Denmark)
19 David Veilleux (Canada)
20 Grega Bole (Slovenia)
119 Rafael Andriato (Brazil)
149 Gregory Panizo (Brazil) a 8’54″
DNF Otavio Bulgarelli (Brazil)



Quem leva?


Hushovd comemora o título em 2010
Por Tadeu Matsunaga e Daniel Balsa

Neste domingo, em Copenhague, o último dia do Campeonato Mundial de Ciclismo promete ser de muita emoção, com a elite masculino na disputa pela cobiçada camisa arco-íris.

Os melhores do mundo estarão alinhados na Dinamarca e irão percorrer 266 km até a meta. Muitos são os nomes que podem ser incluídos no hall de favoritos: Cavendish, Gilbert, Sagan e Hushovd (atual campeão mundial) são alguns deles.

O Prólogo analisou doze seleções - entre elas o Brasil - destacando os pontos fortes e fracos de cada uma. Faça como nós. Análise, pense, reflita e escolha seu favorito.

Brasil
Depois da gafe do último ano, quando o Brasil teve apenas um representante no masculino, Murilo Fischer, e uma representante no feminino, Márcia Fernandes, sem comissão técnica e apoios necessários para a disputa do Mundial, a delegação chega reformulada à Dinamarca, mas sem seu principal ciclista: Fischer.

Escalação
Rafael Andriato
Gregory Panizo
Otávio Bulgarelli

Ponto forte
Motivação

Com um elenco renovado e três estreantes na competição – Panizo, Andriato e Bulgarelli – a certeza é que vontade não faltará à equipe brasileira. Sem pretensões de figurar entre os ponteiros, o objetivo é figurar em uma fuga. O principal nome do time é Andriato, no entanto, o percurso de 266 km deve ser desgastante para o time.

Ponto fraco
Ausência de Fischer

Quinto colocado no Mundial de 2005, Murilo Fischer (principal nome do ciclismo nacional na atualidade) teria chances de lutar por mais uma boa colocação na prova, tendo como gregários Andriato e Panizo. A lesão do brasileiro na Vuelta a España só permitirá seu retorno no Pan de Guadalajara.



Grã-Bretanha
Detém o favoritismo em uma equipe recheada de sprinters, além de ter o melhor velocista do mundo: Mark Cavendish. O percurso se encaixa perfeitamente em suas características e pode quebrar um jejum de 46 anos sem uma camisa arco-íris.

Escalação
Mark Cavendish
Bradley Wiggins
Stephen Cummings
Chris Froome
Jeremy Hunt
David Millar
Ian Stannard
Geraint Thomas

Ponto forte
Time de velocistas

Com a base do time partindo da Sky e aliado ao talento de Mark Cavendish, a equipe britânica têm uma grande chance de se tornar campeão mundial. Conquistou a vitória no teste olímpico, chega motivado e, sem dúvida, é o principal candidato ao título. Se o circuito torna-se muito duro para ele, Wiggins, Froome e Millar podem se tornar protagonistas.

Ponto fraco
Os outros

Como em todo e qualquer esporte, a tônica é de que a principal ameaça seja anulada. Cavendish será marcado e terá sprinters talentosos em seu alcanço. Ele parece lidar bem com a pressão, mas o Mundial pode trazer um peso maior ao britânico.



Noruega
Vive um dos melhores momentos no ciclismo em sua história. Tem o atual campeão mundial, Thor Hushovd, e venceu quatro etapas no Tour de France – duas com Thor e duas com Edvald Boasson Hagen. Os noruegueses chegam a Copenhague cheios de moral e devem figurar na briga pela camisa arco-íris.

Escalação
Thor Hushovd
Edvald Boasson Hagen
Kurt Asle Arvesen
Gabriel Rasch

Ponto forte
Dois líderes

Apesar de Thor Hushovd ser o atual campeão mundial, a Noruega também tem Edvald Boasson Hagen. Os dois vivem bons momentos e venceram duas etapas cada no Tour de France.

Ponto fraco
Má fase dos gregários

Kurt Asle Arvesen e Gabriel Rasch, escalados para ajudarem Thor e Hagen, não vivem uma boa temporada e podem sucumbir quando forem exigidos, desamparando seus líderes.



Alemanha
Um dos conjuntos mais fortes do Campeonato Mundial e com inúmeras opções para lutar pela vitória. Greipel e Kittel podem incomodar em uma provável chegada no sprint, enquanto Tony Martin é um nome para fugas e ataques que antecedem a meta. Mescla jovens valores e experiência

Escalação
Andre Greipel
Marcel Kittel
Bert Grabsch
Danilo Hondo
John Degenkolb
Andreas Klier
Chris Knees
Tony Martin
Marcel Sieberg

Ponto forte
Versatilidade

O time alemão tem condições de jogar com várias possibilidades para conquistar a camisa arco-íris. Seja no sprint, fuga ou contra-ataques, a certeza é que os germânicos prometem incomodar e gregários não faltam para os planos do time. O campeonato de contrarrelógio já foi assegurado.

Ponto fraco
Ego

Levando em consideração o perfil altimétrico, a tendência é que o título seja definido no sprint, onde sobram opções para a Alemanha (Kittel, Greipel e Degenkolb, mas a harmonia entre os líderes pode ser uma fator decisivo para o sucesso da equipe



Itália
Pela primeira vez em muitos anos, os italianos entram na estrada sem o rótulo de favoritos. Depois do tricampeonato entre 2006 e 2008 (dois títulos com Paolo Bettini e um com Alessandro Ballan), eles foram muito marcados em 2009 e viram Filippo Pozzato fraquejar no sprint final da prova do ano passado e agora terão de se contentar com o irregular Daniele Bennati como líder da Azzurra. Ao lado do ciclista da Leopard-Trek, uma série de competidores jovens que estão em busca de mostrar o seu valor.

Escalação
Daniele Bennati
Francesco Gavazzi
Sacha Modolo
Daniel Oss
Luca Paolini
Manuel Quinziato
Matteo Tozatto
Giovanni Visconti
Elia Viviani

Ponto forte
Paolo Bettini, diretor-técnico

Foi um dos maiores ciclistas de Clássicas da história e, certamente, usará seu conhecimento em provas de um dia para que a Itália não seja coadjuvante na prova.

Ponto fraco
Nem tão líder assim...

A temporada de Daniele Bennati está aquém do cargo que irá exercer nesse Mundial – o de líder da Azzurra. Ex-ciclistas lendários, como Mario Cipollini e Francesco Moser, “cornetaram” o sprinter e sugeriram que a Itália não deveria tê-lo como principal arma na prova.



Bélgica
O Mundial é uma prova de um dia, certo? Então, os torcedores belgas devem estar animados. Afinal, seus ciclistas dominaram as Clássicas desse ano. Além de Philippe Gilbert e suas incontáveis vitórias, Johan Vansummeren venceu a Paris-Roubaix e Nick Nuyens o Tour de Flanders.

Escalação
Kevin de Weert
Philippe Gilbert
Olivier Kaisen
Björn Leukemans
Klaas Lodewyck
Nick Nuyens
Jurgen Roelandts
Greg van Avermaet
Johan Vansummeren

Ponto forte
Muitas opções de vitória

A Bélgica não é só “Big Phil”. Está repleta de cartas para jogar no Mundial, como Nick Nuyens, Johan Vansummeren, Greg van Avermaet, entre outros. Provavelmente, eles irão com uma estratégia ofensiva para que a previsão de chegada em sprint não se confirme.

Ponto fraco
Falta sprinter

Muito se fala sobre a possibilidade de uma chegada em sprint massivo. Nessas condições, a Bélgica tem chances reduzidas de vitória, pois não tem um sprinter para bater guidão com Mark Cavendish, Andre Greipel, Thor Hushovd e outros. Neste cenário, o time pode sentir falta de Tom Boonen.



Eslováquia
O time eslovaco vai a Copenhague com apenas três ciclistas, mas não se pode descartar o jovem Peter Sagan, que aos 21 anos não é mais uma promessa. O competidor da Liquigas-Cannondale vem do título da Volta da Polônia, três etapas da Vuelta a España e da vitória no GP di Prato e ainda terá o auxílio de dois bons ciclistas: os irmãos Martin e Peter Velits.

Escalação
Peter Sagan
Peter Velits
Martin Velits

Ponto forte
A força de Sagan

Com 15 vitórias no ano, o eslovaco é o segundo maior vencedor da temporada – só perde para Philippe Gilbert. A camisa arco-íris seria prova de que o jovem de 21 anos já é uma realidade no ciclismo.

Ponto fraco
Apenas três

Sagan e os irmãos Velits são ciclistas muito respeitados no pelotão, mas com apenas três ciclistas, a estratégia das outras equipes – com até nove competidores – pode reduzir as chances da Eslováquia.



Espanha
Uma equipe experiente e com quatro dos nove ciclistas da Rabobank (Freire, Barredo, Garate e Leon Sanchez). Tricampeão mundial, Oscar Freire é a única opção para o sprint. Nomes como Joaquim Rodriguez e Samuel Sanchez ficaram de fora.

Escalação
Oscar Freire
Joaquin Rojas
Luis Leon Sanchez
Vincent Reynes
Pablo Lastras
Carlos Barredo
Juan Antonio Flecha
Imanol Erviti
Juan Manuel Garate

Ponto forte
Equilíbrio

Com três títulos em Mundiais, Freire é a chave para o sucesso da dos espanhóis. Aos 36 anos, ele tem motivação de sobra para lutar por sua quarta camisa arco-íris, já que pode ser seu último ano como profissional. Serão oito gregários para o veterano lutar pelo tetracampeonato.

Ponto fraco
Ainda dá?

Nomes de peso não faltam, mas, em contrapartida, os dois principais sprinters do time (Freire e Rojas) podem ser considerados “secundários” se comparados a nomes como Cavendish, Sagan e Greipel. Freire tem bagagem, mas ainda tem potência para rivalizar com os mais novos?



Austrália
Depois de uma longa jornada, a Austrália conquistou o título, em 2009, com Cadel Evans, que não estará presente na Dinamarca. O elenco deste ano é poderoso, mas também apresenta uma certa controvérsia com a ausência de Mark Renshaw.

Escalação
Simon Clarke
Matt Goss
Baden Cooke
Simon Gerrans
Heinrich Haussler
Matt Hayman
Stuart O´Grady
Chris Sutton
Michael Rogers

Ponto forte
Espírito de equipe

Goss é o líder da equipe, que reconhecidamente tem força na luta pela camisa arco-íris. A dupla da Sky, com Hayman e Rogers, será um dos alicerces para um trabalho a favor de Goss, que conquistou o título da Milão-São Remo neste temporada.

Ponto fraco
Falta o sprinter nato

Mesmo com a força de Matt Goss, os australianos não tem um velocista puro no time. Talvez essa ausência fosse menos sentida com a presença de Renshaw, que foi boicotado por não ter fechado com a GreenEdge. Os australianos podem dar um tiro no próprio pé.



Holanda
O time holandês faz uma aposta arriscada e opta por passistas e escaladores, deixando de fora Theo Bos, que teoricamente seria a melhor aposta para os sprints. Com isso, Lars Boom deverá ser o líder da equipe.

Escalação
Lars Boom
Johnny Hoogerland
Steven Kruijswijk
Wout Poel
Bauke Mollema
Pim Ligthart
Niki Terpstra
Marteen Tjaliingii
Pieter Weening

Ponto Forte
Base da Rabobank

A maioria dos ciclistas integra o plantel da equipe ProTour. O entrosamento e os ciclistas de apoio são fatores positivos. Boom, que sagrou-se campeão na Volta da Grã-Bretanha, chega motivado. Devem apostar nos ataques e fugas.

Ponto fraco
Sem velocistas

Sem Theo Bos, a equipe comandada por Leon van Vliet, não terá chances de título em uma chegada no sprin. O técnico deixou claro que, para ele, Bos precisa amadurecer e mostrar um pouco mais para ser o líder do país em um Campeonato Mundial



Suíça
Fabian Cancellara é a esperança da Suíça, mas tem enfrentando uma temporada irregular neste ano. Não venceu nenhuma etapa em grandes voltas e perdeu a hegemonia no contrarrelógio para Tony Martin. Apesar disso tudo, não pode ser descartado. Eleito o melhor ciclista de 2010, ele não desaprendeu a pedalar. Ele ainda contará com o auxílio dos combativos Michael Albasini e Martin Kohler nessa missão.

Escalação
Michael Albasini
Fabian Cancellara
Martin Kohler
Grégory Rast

Ponto forte
O currículo Cancellara

Vencedor de sete etapas no Tour, quatro na Vuelta, dono de duas Paris-Roubaix e diversas outras clássicas, além de possuir um ouro e uma prata olímpica. Dá para descartar Fabian Cancellara da briga pela camisa arco-íris?

Ponto fraco
A mente de Cancellara

O suíço anda se questionando muito sobre sua continuidade no ciclismo. Ele não ficou nada satisfeito com a fusão da RadioShack e Leopard-Trek e não esconde esse desânimo.



Estados Unidos
Tyler Farrar é o líder da seleção norte-americana, bastante renovada com relação aos outros anos. Os medalhões, como Levi Leipheimer, Dave Zabrieske e George Hincapie, ficaram de fora e, exceto por Jeffry Louder, nenhum ciclista tem mais de 30 anos.

Escalação
Brent Brookwalter
Matther Busche
Timothy Duggan
Tyler Farrar
Benjamin King
Jeffry Louder
John Murphy
Taylor Phinney
Andrew Talansky

Ponto forte
A potência de Tyler

Se o circuito favorece para uma chegada em sprint massivo, Tyler Farrar deve ser apontado como um dos favoritos. No ano em que venceu pela primeira vez no Tour de France, o sprinter da Garmin-Cérvelo conta com uma numerosa equipe para controlar a corrida.

Ponto fraco
Mas quem embala?

Os Estados Unidos irão levar praticamente oito gregários para trabalharem por Tyler Farrar, mas carece de um embalador para o norte-americano, que pode acabar trancado no final.



Fonte: Prologo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mundial de ciclismo - CR Elite Masculino

1. Tony Martin (Germany) 53:43.85
2. Bradley Wiggins (Great Britain) 54:59.68
3. Fabian Cancellara (Switzerland) 55:04.44
4. Bert Grabsch (Germany) 55:15.61
5. Jack Bobridge (Australia) 55:57.71
6. Richie Porte (Australia) 56:13.39

Coloquei os 6 primeiros para chamar a atenção sobre o bom resultado dos australianos.

Meu palpite foi certo, Cancellara não venceu, mas não foi por causa da distância, ele já vinha tomando tempo desde a primeira parcial.


Fonte: Maglia rosa

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Os três mosqueteiros de Jalabert

Voeckler (foto), Chavanel e Feillu são principais armas da França para surpreender os favoritos no Mundial

Voeckler com a camisa amarela durante o Tour
Por Fernando Bittencourt

Com destaque nas grandes voltas, Sylvain Chavanel (QuickStep) e Thomas Voeckler (Europcar) foram escolhidos para liderar a seleção francesa masculina no Campeonato Mundial de Estrada, que será realizado em Copenhague, na Dinamarca, entre os dias 19 e 25 de setembro.

Chavanel, atual campeão francês, terminou o Tour de Flandres na segunda colocação, além de recentemente ter vestido durante quatro etapas da Vuelta a España a Camisola Roja, enquanto Voeckler foi protagonista durante o Tour de France, mantendo o Maillot Jaune por dez etapas e completado a disputa na quarta colocação.

O técnico do time francês, Laurent Jalabert, também convocou Romain Feillu (Vacansoleil-DCM) para juntar forças aos dois ciclistas. O sprinter mostrou estar recuperado da fratura na clavícula que sofreu após um acidente ocorrido durante a Volta da Polônia, no último mês de agosto, ao terminar no último sábado (10) o GP de Fourmies na sétima colocação.

Para completar o time de estrada, Jalabert chamou Samuel Dumoulin (Cofidis), Yoann Offredo (FDJ), Biel Kadri (AG2R), Tony Gallopin (Cofidis), Anthony Ravard (AG2R) e Anthony Roux (FDJ) para serem os titulares, enquanto Christophe Riblon (AG2R) e Jeremy Galland (Saur-Sojasun) serão os reservas. Laszlo Bodrogi (Team Type 1) e Dimitri Champion (AG2R) disputarão a prova de contrarrelógio, com o ciclista Damien Gaudin (Europcar) na reserva.

Tour do Brasil valerá pontos para ranking da UCI

Maior prova de ciclismo de estrada do País, também conhecida como Volta Ciclística de São Paulo, será de 16 a 23 de outubro

Os principais ciclistas do País e atletas convidados do exterior estão confirmados para o Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo, que será disputado entre os dias 16 e 23 de outubro. A elite da modalidade percorrerá as cidades do interior paulista buscando pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI).
A organização espera contar com 20 equipes na Volta Ciclística. No ano passado, o primeiro lugar ficou com a DataRo/Foz do Iguaçu (PR). Destaque para Gregolry Panizo que conquistou o bicampeonato individual, com o tempo de 24h56min37s. O atleta conseguiu uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres-2012 ao levar o título Pan-Americano na Colômbia, em maio. Dessa vez, irá desfalcar sua equipe porque representará o País no Pan de Guadalajara.
Em 2010, os 144 ciclistas percorreram 1.069 quilômetros e a média de velocidade foi de 41,87 km/h. A competição, uma das mais importantes das Américas, contou com 21 equipes, sendo 14 do Brasil e outras da Argentina, Alemanha, Chile, Estados Unidos, Nova Zelândia, Peru e Uruguai.
Neste ano, os atletas enfrentarão trechos rápidos e de subida no Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo. A largada será Marília e, durante os oito dias de prova, os ciclistas passarão por cidades como Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Jundiaí e finalizam em São Paulo.
“O Tour do Brasil já se consolidou como a maior prova de estrada do Brasil e tem sido prestigiado por alguns dos principais ciclistas das Américas e destaques da Europa. Para a oitava edição esperamos um alto nível técnico e disputas muito equilibradas nas belas rodovias do Estado de São Paulo”, afirmou Thadeus Kassabian, da Yescom, uma das empresas responsáveis pela organização da competição.
Veja as etapas:
1ª etapa, dia 16 – Marília/Bauru
2ª etapa, dia 17 – Bauru/São Carlos
3ª etapa, dia 18 – São Carlos – contra relógio
4ª etapa, dia 19 – São Carlos/Rio Claro (neutralizado) e Rio Claro/Sorocaba
5ª etapa, dia 20 – Sorocaba/Atibaia
6ª etapa – Atibaia/Pindamonhangaba
7ª etapa – Pindamonhangaba/Campos do Jordão
8 etapa – Jundiaí/São Paulo
O Tour do Brasil/Volta Ciclística de São Paulo é uma realização e organização da Rede Globo , Yescom, Governo do Estado de São Paulo, Federação Paulista de Ciclismo e Confederação Brasileira de Ciclismo, com transmissão da Rede Globo, SporTV e Globo Internacional. Apoio especial da Polícia Militar Rodoviária do Estado de São Paulo, Secretaria Estadual dos Transportes, Secretaria Estadual de Esportes, Lazer e Turismo de São Paulo, das prefeituras de Marília, Bauru, São Carlos, Rio Claro, Sorocaba, Atibaia, Pindamonhangaba, Campos do Jordão, Campinas, Jundiaí e São Paulo, Artesp e das concessionárias Dersa, DER, Rota das Bandeiras, Eco Pista, Triângulo do Sol, Colinas, Rodovias do Tietê, CCR Autoban, Centrovias GrupoOHL, CCR. A supervisão da União Ciclística Internacional e Confederação Brasileira de Ciclismo.

Fonte: FPC

Mundial de ciclismo 2011 - Copenhagem

Esse ano o mundial será disputado na Dinamarca, mais precisamente em Copenhagem, de 19 a 25 de setembro (na próxima segunda-feira até o domingo seguinte).

Copenhagem é a capital do país, mas mais relevante do que isso, pesquisas indicam que 37% da população utiliza bicicletas para o seu transporte diário, fazendo com que seja uma das cidades com maior número de ciclistas no mundo. Some-se a isso o incentivo que o governo dá e a sua política de construção constante de ciclovias, originando o termo Copenhagenize. Em reconhecimento, a UCI escolheu a cidade como a primeira Bike City no mundo.

As provas e datas

  1. CR Junior feminino: dia 19, 13,9Km
  2. CR sub-23 masculino: dia 19, 35,2Km
  3. CR Elite feminino: dia 20, 27,8Km
  4. CR Elite masculino: dia 21, 46,4Km
  5. Estrada Junior feminino: dia 23, 70Km
  6. Estrada Sub23 masculino: dia 23, 168Km
  7. Estrada Junior masculino: dia 24, 126Km
  8. Estrada Elite feminino: dia 24, 140Km
  9. Estrada Elite masculino: dia 25, 266Km

A altimetria de todas as provas é irrelevante. Na prova de estrada masculina, por exemplo, o “Cima Coppi” é uma gigantesca montanha de 55 metros de altitude (alguém aí falou Cavendish?).

O contrarrelógio

Todas as provas ocorrem no mesmo circuito (pelo menos mesma largada e mesma chegada). A prova Elite Masculina fará duas voltas no circuito de 23,2Km. A categoria Sub23 fará duas voltas num circuito de 17,6Km, a Junior Masculina e a Elite Feminino percorrerão duas voltas no circuito de 13,9Km. A Junior Feminino percorre apenas uma volta nesse percurso.

Na estrada

A prova da Elite Masculina percorre um trecho de 28Km antes de entrar no circuito de 14Km, onde farão 17 voltas. O percurso não é liso, mas está longe de dar medo para qualquer sprinter de primeiro nível (105 metros de desnível acumulado por volta); nos últimos 500 metros temos um desnível de 50 metros (isso é praticamente plano).

Todas as demais provas percorrem apenas o circuito, não tem trechos de estrada: a Junior Feminino percorre 5 voltas, a Sub23 percorre 12, a Junior Masculino 9 e a Elite Feminino 10 voltas.





Falando em favoritos, existem duas correntes, cada uma apostando por uma característica: enquanto alguns dão como franco favorito Mark Cavendish ou outro sprinter de primeiro escalão, outros afirmam que o vencedor será um corredor rápido em chegadas, mas não um sprinter puro (estilo Hushovd ou até mesmo Gilbert).

Sem ver as escalações das seleções fica difícil dizer qualquer coisa, mas o Mundial é sempre diferente. Não teremos as equipes tradicionais e muitos amigos se tornam adversários e vice-versa. Antes de mais nada o treinador precisa dominar os egos e superegos.

Site oficial: http://www.copenhagen2011.dk/

Nova fusão?

Saxo Bank e Astana podem estar próximos de acordo para unirem forças em 2012


Alberto Contador, líder da Saxo Bank
Por Fernando Bittencourt

As grandes fusões ocorridas durante o segundo semestre de 2011 podem ainda não ter terminado. Após os acordos entre Omega Pharma e QuickStep e RadioShack e Leopard-Trek, anunciado recentemente, uma nova fusão pode ocorrer para o ano de 2012: Saxo Bank e Astana podem unir forças na próxima temporada.

O jornal holandês e Telegraph, anunciou nesta terça-feira (13) que uma mediação entre as duas equipes está sendo feita pela empresa Specialized, fornecedora de bicicletas de ambas as equipes. O acordo, ainda em andamento, depende das duas equipes, que conversam para buscar estratégias que culminem em um acordo benéfico e satisfatório a ambas as partes.

Coincidência ou não, a fusão entre RadioShack e Leopard-Trek também contou com a mediação da empresa Trek, fornecedora de bicicletas dos dois times, que ao se juntarem, agitaram os bastidores da Saxo Bank.

Quando questionado sobre a RadioShack-Nissan-Trek, Contador afirmou que esta seria uma equipe praticamente imbatível em 2012 e que dificultaria muito as coisas para o espanhol. O ciclista deseja voltar a vencer o Tour de France, mas disse estar tranquilo, uma vez que sabia que Bjarne Riis – proprietário da Saxo Bank – iria tomar uma providência para reforçar a equipe dinamarquesa. Riis, por sua vez, afirmou que nada o preocupa, dizendo que 2012 será novamente o ano de Contador.


Fonte: Prologo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Pinda vence Volta do ABCD

Uruguaio vence na elite na 14ª edição da prova, que contou com mais de mil atletas em diversas categorias

Hector Fabian Aguilar, Campeão no ABCD
Por Fernando Bittencourt

Hector Fabian Aguilar, atleta da equipe de Pindamonhangaba, venceu a 14ª edição da Volta Ciclística Internacional do Grande ABCD, na categoria Elite Masculina (SP). A prova largou no distrito histórico de Paranapiacaba, em Santo André, e passou pelas sete cidades que compõem o Grande ABCD até São Bernardo do Campo. O uruguaio foi o mais rápido após quase duas horas e meia - 112 quilômetros - de pedaladas.

"Nossa equipe é muito entrosada e nós tínhamos um objetivo quando largamos: vencer. Foi uma prova dura com tempo fechado e chuva no começo, mas depois melhorou. Isso valorizou mais ainda as boas colocações da equipe de Pindamonhangaba", disse Hector. Além do primeiro lugar, o time ainda conquistou ainda a segunda e quinta posições no pódio.

Pela categoria Elite Feminina, a vitória ficou para ciclista de São José dos Campos, Sumaia Ali dos Santos, atleta convocada para a seleção brasileira de ciclismo, que disputará o Pan-Americano de Guadalajara, no México. "A prova foi muito disputada, porque as atletas da seleção estavam presentes. E a nossa equipe trabalhou muito bem e ainda aproveitamos para um treino forte para o Pan", comemorou Sumaia.

As mulheres percorreram 16 voltas no circuito de 3,2 quilômetros montado em uma avvenida de São Bernardo do Campo. As principais equipes da atualidade participaram do evento, que contou pontos para o ranking da Confederação Brasileira de Ciclismo nas categorias Elite e Junior masculino e feminino.

Jovens, adultos e até atletas da categoria Sênior também pedalaram no circuito. Em paralelo, aconteceu a sexta etapa do 1º Campeonato Estadual Escolar Olímpico, nas categorias Mirim (12 a 14 anos) e Infantil (15 a 17 anos).

Classificação:

Elite Masculina:
1 - Hector Fabian Aguilar (Funvic/Marcondes Cesar/Pinda)
2 - Nilceu Aparecido Santos (Funvic/Marcondes Cesar/Pinda)
3 - Kleber Ramos da Silva (Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba)
4 - Edgardo Simon (Padaria Real/Caloi/Céu Azul/Sorocaba)
5 - Breno Sidoti (Funvic/Marcondes Cesar/Pinda)

Elite Feminina:
1 - Sumaia Ali dos Santos (São José dos Campos/Cannondale)
2 - Luciene Ferreira da Silva (Funvic/Pindamonhangaba)
3 - Clemilda Fernandes da Silva (São José dos Campos/Cannondale)
4 - Janildes Fernandes Silva (São José dos Campos/Cannondale)
5 - Camila Coelho Ferreira (GREC Memorial/Santos)


Fonte: Prologo

domingo, 11 de setembro de 2011

Madri: Vitória de Sagan e título de Cobo

Espanhol defendeu a camisola roja e sagrou-se campeão da Vuelta 20

Por Tadeu Matsunaga

O eslovaco Peter Sagan (Liquigas) conquistou sua terceira vitória na Vuelta a España 2011 depois de vencer a 21ª e última etapa da competição, após percorrer 94 km na capital Madri, que celebrou o primeiro título do compatriota Juan José Cobo (Geox) em grandes voltas. O ciclista espanhol, de 30 anos, superou Chris Froome (Sky) e assegurou em definitivo a camisa vermelha.

Na luta pela camisa verde, o jovem Bauke Mollema (Rabobank), que terminou com a quarta posição no geral, venceu o duelo com o experiente Joaquim Rodriguez (Katusha). Mollema foi o nono colocado no sprint final em Madri e somou mais sete pontos. Com o resultado, o ciclista holandês chegou a marca de 122 pontos contra 115 de Rodriguez, que não bonificou na etapa.

Por fim, na classificação de montanha, o francês David Moncoutié (Cofidis) – vencedor da 11ª etapa em Manzaneda – conquistou pela quarta vez a primeira colocação entre os escalados. Aos 35, ele repetiu os feitos de 2008, 2009 e 2010 e encerrou sua participação na Vuelta 2011 com a camisa branca de bolinhas azuis.

A etapa final foi marcada por uma fuga com três ciclistas. Joan Horrach (Katusha), Damiano Caruso (Liquigas-Cannondale) e Jose Alberto Benitez (Andalucia Caja Granada). Os escapados, no entanto, jamais conseguiram uma vantagem confortável e foram neutralizados a 8 km da meta, com a chegada sendo decidida no sprint.

Com a Leopard, Liquigas e Lampre puxando o pelotão nos quilômetros finais a luta pela vitória ficou entre Dani Bennati, Alessandro Petacchi e Sagan. O eslovaco teve dificuldades para achar uma boa posição nos metros finais e viu Bennati e Petacchi saltarem para o sprint.

A vitória parecia ficar entre os italianos, mas Sagan – em uma recuperação impressionante – teve forças para bater os rivais praticamente sobre a meta, conquistando mais um triunfo na Vuelta a España. Festa do eslovaco, de Cobo, que enfim pode relaxar e desfrutar do memorável desempenho na competição que lhe rendeu o título da prova em 2011, e da Geox, que ficou com o título por equipes.



Class. Etapa
1 Peter Sagan (Svk) Liquigas-Cannondale 2:20:59
2 Daniele Bennati (Ita) Leopard Trek
3 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - ISD
4 John Degenkolb (Ger) HTC-Highroad
5 Nikolas Maes (Bel) Quickstep Cycling Team
6 Pim Ligthart (Ned) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team
7 Christopher Sutton (Aus) Sky Procycling
8 Koen De Kort (Ned) Skil - Shimano
9 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team
10 Vicente Reynes Mimo (Spa) Omega Pharma-Lotto

Class. Geral
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 84:59:31
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 0:13:00
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:01:39
4 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:02:03
5 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC 0:03:48
6 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:04:13
7 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:04:31
8 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:04:45
9 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Katusha Team 0:05:20
10 Mikel Nieve Ituralde (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:05:33

Class. Pontos
1 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 122 pts
2 Joaquim Rodriguez Oliver (Spa) Katusha Team 115
3 Daniele Bennati (Ita) Leopard Trek 101
4 Peter Sagan (Svk) Liquigas-Cannondale 100
5 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 92

Class. Montanha
1 David Moncoutie (Fra) Cofidis, Le Credit En Ligne 63 pts
2 Matteo Montaguti (Ita) AG2R La Mondiale 56
3 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 42
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 33
5 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Katusha Team 32

Class. Combinada
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 9 pts
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 16
3 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 17
4 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Katusha Team 21
5 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 26

Class. Equipe
1 Geox-TMC 254:32:28
2 Leopard Trek 0:10:19
3 Euskaltel-Euskadi 0:16:44
4 Katusha Team 0:43:18
5 AG2R La Mondiale 0:43:27

Fonte: Prologo

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Gavazzi vence em Noja

Francesco Gavazzi (Lampre) venceu a 18ª etapa da Vuelta a España, após percorrer 170 km entre Solares e Noja. Foi a primeira vitória da equipe italiana na competição, que tinha suas atenções voltadas para Michele Scarponi e Alessandro Petacchi antes do início da prova. Kristof Vandewalle (Quick Step) terminou em segundo.

Gavazzi e Vandewalle protagonizaram a fuga do dia ao lado de dezesseis ciclistas: Matteo Montaguti (AG2R), Martin Kohler (BMC), Nico Sijmens (Cofidis), Juan Jose Oroz (Euskaltel-Euskadi), Joaquim Rodriguez (Katusha), Francis De Greef (Omega Pharma-Lotto), Robert Kiverlovski eJosep Jufre (Astana), Davide Malacarne eKristof Vandewalle (Quickstep), Luis Leon Sanchez (Rabobank), Volodymir Gustov (Saxo Bank), Alexandre Geniez e Albert Timmer (Skil-Shimano), Heinrich Haussler (Garmin-Cervelo) e Sergio Paulinho (RadioShack).

Com o pelotão em um ritmo moderado, o grupo de fugitivos teve a oportunidade para figurar e sonhar com a vitória. Com ciclistas tarimbados como Rodriguez, Leon Sanchez e Kiserlovski, o grupo de escapados conseguiu uma boa vantagem em relação a elite – uma vantagem que beirou os doze minutos. Purito, interessado em retomar a camisa verde, conquistou as duas metas de sprint.

Na luta pela camisa de bolinhas, Montaguti era a principal ameaça ao francês David Moncoutié. Incumbido de marcar o ciclista da AG2R, Sijmens realizou um trabalho e tanto para Moncoutié, que apesar de ver a diferença ficar em sete pontos (63 a 56), manteve a liderança por mais um dia.

Com 40 km para a meta, algumas quebras aconteceram na fuga e dois grupos perseguidores se formaram. No pelotão, Poels (Vacansoleil) e Nicolas Roche (AG2R) tentaram um ataque, mas foram reintegrados ao grupo, que seguiu compacto até o final da etapa liderado pela Euskaltel e Geox-TMC e cruzaram a meta a 7min42s da fuga.

O português Sergio Paulinho foi o primeiro a lançar um ataque entre os escapados. O ciclista da RadioShack abriu cerca de 50 segundos para os demais atletas, mas foi neutralizado a 2 km do final. Com todos reagrupados, a chegada no sprint favoreceu as características de Gavazzi, que não teve dificuldades para superar o belga Vandewalle. O italiano assinou com a Astana para a próxima temporada 2012.

No geral, apenas uma mudança nas dez primeiras colocações, já que Mikel Nieve (Euskaltel) roubou a décima posição de Poels. Juan José Cobo (Geox) segue com a camisa vermelha. Fica a expectativa para a postura da Sky com Chris Froome, que ainda sonha com o título, mas depende das bonificações ao longo das etapas.

Classificação etapa
1 Francesco Gavazzi (Ita) Lampre - ISD 4:24:42
2 Kristof Vandewalle (Bel) Quickstep Cycling Team
3 Alexandre Geniez (Fra) Skil - Shimano 0:00:10
4 Nico Sijmens (Bel) Cofidis, Le Credit En Ligne
5 Matteo Montaguti (Ita) AG2R La Mondiale
6 Volodymir Gustov (Ukr) Saxo Bank Sungard
7 Juan José Oroz Ugalde (Spa) Euskaltel-Euskadi
8 Joaquim Rodriguez Oliver (Spa) Katusha Team
9 Robert Kiserlovski (Cro) Pro Team Astana
10 Francis De Greef (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:00:15

Classificação Geral
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 74:04:05
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 0:00:13
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:01:41
4 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:02:05
5 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC 0:03:48
6 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:04:13
7 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:04:31
8 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:04:45
9 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Katusha Team 0:05:20
10 Mikel Nieve Ituralde (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:05:33

Fonte: Prologo

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Memorável

A última etapa de montanha da Vuelta a España reservou um final emocionante entre os dois protagonistas na luta pela camisa vermelha. Chris Froome (Sky) e Juan Jose Cobo (Geox-TMC) ressaltaram suas credencias e realizaram um embate épico na escalada em Peña Cabarga, com 6 km de extensão e picos de 19% de inclinação.

Katusha, Geox e Omega Pharma ditaram o ritmo no início da montanha e trataram de selecionar o pelotão. Dan Martin (Garmin), Bruseghin (Movistar) e Sorensen (Saxo Bank) foram os primeiros a atacar, mas as coisas mudaram de figura com Jurgen Van Den Broeck. O líder da Omega Pharma lançou um contra-ataque sobre os escapados e logo desgarrou do grupo principal. Van Den Broeck – nono na classificação geral com mais de 4 minutos de atraso em relação a Cobo – buscava a primeira vitória para a equipe belga.

O forte ritmo do grupo, no entanto, reagrupou os principais escaladores da competição, com a Euskaltel trabalhando para uma provável ataque de Igor Antón e Mikel Nieve, enquanto Menchov e Wiggins, antes líderes, realizavam o papel de gregários para Cobo e Froome, respectivamente.

Com 3 km para o final, Van Den Broeck tentou um novo ataque, mas novamente foi neutralizado pelo pelotão. No quilômetro seguinte, Froome saltou do grupo e foi acompanhado por Cobo. Os dois iniciaram um duelo nos quilômetros finais em Peña Cabarga, que contou com a participação massiva do público.

O espanhol, no entanto, não conseguiu seguir o ritmo de Froome, que ficou próximo de protagonizar uma das maiores reviravoltas na história da Vuelta a España. Enquanto a luta acirrava pela camisola roja, Joaquim Rodriguez (Katusha) dava adeus à liderança na classificação por pontos depois de sobrar na parte final da montanha.

Quando as coisas pareciam decididas, Cobo comprovou o porquê de ser o líder da Vuelta. Recuperou terreno e contra-atacou Froome a menos de 500 metros da meta. O queniano, entretanto, não se deu por vencido e teve pernas para atacar e vencer a etapa, diminuindo a vantagem do ciclista da Geox para 13 segundos. Bauke Mollema (Rabobank) cruzou em terceiro e tornou-se o novo camisa verde.

Com quatro etapas para o final da competição, as bonificações irão definir o campeão da Vuelta a España 2011, que mesmo sem grandes nomes como Contador, Schleck e Evans, mostra tornar-se cada vez maior.

Etapa
1 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 4:52:38
2 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 0:00:01
3 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:00:21
4 Daniel Martin (Irl) Team Garmin-Cervelo 0:00:24
5 Igor Anton Hernandez (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:00:27
6 Mikel Nieve Ituralde (Spa) Euskaltel-Euskadi
7 Marzio Bruseghin (Ita) Movistar Team 0:00:29
8 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:00:31
9 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC
10 Beñat Intxausti Elorriaga (Spa) Movistar Team 0:00:35

Geral
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 69:31:41
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 0:00:13
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:01:41
4 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:02:05
5 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC 0:03:48
6 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:04:13
7 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:04:31
8 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:04:45
9 Daniel Moreno Fernandez (Spa) Katusha Team 0:05:20
10 Mikel Nieve Ituralde (Spa) Euskaltel-Euskadi 0:05:33

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bruyneel: ”Dominaremos o ciclismo”

Nesta segunda-feira (05) foi anunciada oficialmente a fusão entre as equipes RadioShack e Leopard-Trek, que será nomeada como RadioShack-Nissan-Trek e terá sede em Luxemburgo, assim como a Leopard-Trek, dona da licença.

Johan Bruyneel ficará encarregado de dirigir todas as operações da gestão desportiva do novo time tanto na Bélgica, como em Luxemburgo e as operações de Marketing ficarão sob a responsabilidade de CSE Pro Cycling LLC (sócio da RadioShack). Vale ressaltar que a equipe seguirá na luta mundial contra o câncer, apoiando a Livestrong.

“Com o compromisso contínuo de nossos patrocinadores e com o profissionalismo de nossos atletas, estou confiante de que a RadioShack-Nissan-Trek dominará o ciclismo pelos próximos dois anos”, disse o confiante dirigente, sobre a equipe que, a princípio, tem contrato até o ano de 2013.

“A RadioShack venceu 30 etapas e dominou a maior parte das provas mais importantes da América em 2011 e, agora, graças à presença de ciclistas como Fabian Cancellara e os irmãos Schleck, teremos potencial para vencer não apenas provas Clássicas, mas provas importantes por etapas e grandes voltas. Formaremos uma equipe com 30 ciclistas, seguindo as regras da União Ciclística Internacional (UCI) e tudo está bem encaminhado, tanto com os ciclistas da Leopard-Trek quanto com os ciclistas da RadioShack. Estamos muito felizes e agradecidos com nossos patrocinadores por terem criado este projeto, pois é uma grande vitória para nossa equipe e para o ciclismo mundial”, concluiu Bruyneel.
Fonte: Prologo

Final inusitado em Haro

Depois do segundo dia de descanso após a escalada do Angliru, o pelotão voltou a ativa na Vuelta a España – um percurso de 203.5 km entre Villa Romana La Olmeda (Palencia) – Haro na 16ª etapa, que teve um final tumultuado e a vitória de um azarão: JJ Haedo (Saxo Bank).

Nos últimos quilômetros, Leopard Trek, Garmin-Cervélo e HTC-Highroad ditaram o ritmo à frente do pelotão, buscando criar oportunidades para Daniele Bennati, Hausller e Degenkolb diante do favoritismo de Peter Sagan (Liquigas). Com duas vitórias na Vuelta 2011, o ciclista eslovaco era o mais cotado para a vitória, ainda mais com os inúmeros abandonos dos sprinters durante a competição.

Sem gregários, Sagan marcou Bennati, com Alessandro Petacchi (Lampre) em sua roda, porém, uma rotatória mal sinalizada a menos de um quilômetro da meta provocou u equivoco do ciclista da Liquigas, que reagiu instintivamente ao movimento de um ciclista da Garmin. Com a chegada após a curva do lado esquerdo, alguns ciclistas acabaram saindo para a direita.

A confusão provocou uma quebra e desaceleração no grupo e abriu a lacuna para um vitória de sorte do argentino JJ Haedo, que cruzou a linha de chegada à frente de Petacchi e Bennati, que sequer ameaçaram o sul-americano, que conquistou a primeira vitória do time de Bjarne Riss na prova.

Líder da competição, Juan Jose Cobo (Geox) terminou na décima posição. Com a bonificação, ele ampliou sua vantagem para Chris Froome e Bradley Wiggins, ambos da Sky. O queniano tem uma desvantagem de 22 segundos, enquanto Wiggis viu a diferença ampliar para 51 segundos.

Também líder, mas na classificação por pontos, Joaquim Rodriguez (Katusha) acabou envolvido em uma queda no pelotão. O espanhol terminou a etapa com um atraso de onze minutos em relação a Haedo e não sabe se permanece na competição com escoriações no corpo. O principal incômodo é no braço esquerdo. Depois da meta, ele foi encaminhado ao hospital para realizar exames
detalhados.

Nesta quarta-feira acontece a última etapa de montanha da Vuelta a España 2011, um percurso de 2011 – o mais longo da prova – com encerramento em Peña Cabarga. Com trechos de 16% de inclinação na subida final, as coisas podem mudar na classificação geral, mas por enquanto Cobo veste a roja.

Classificação etapa
1 Juan José Haedo (Arg) Saxo Bank Sungard 4:41:56
2 Alessandro Petacchi (Ita) Lampre - ISD
3 Daniele Bennati (Ita) Leopard Trek
4 Vicente Reynes Mimo (Spa) Omega Pharma-Lotto
5 Leigh Howard (Aus) HTC-Highroad 0:00:02
6 Koen De Kort (Ned) Skil - Shimano
7 Lloyd Mondory (Fra) AG2R La Mondiale
8 Nikolas Maes (Bel) Quickstep Cycling Team
9 Christopher Sutton (Aus) Sky Procycling
10 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC

Classificação geral
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 64:39:14
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 0:00:20
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:00:51
4 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:41
5 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:02:42
6 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC 0:03:06
7 Jakob Fuglsang (Den) Leopard Trek 0:03:08
8 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:03:49
9 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:04:03
10 Wout Poels (Ned) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team 0:04:18

Fonte: Prologo

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fusão concretizada

Finalmente a Leopard-Trek e a RadioShack oficializaram a fusão entre as duas equipes para a próxima temporada. O time, que passará a ser chamado de RadioShack-Nissan-Trek representa um acordo com validade até o final de 2013.

Alguns dos nomes deste superesquadrão serão Andy e Frank Schleck, Fabian Cancellara, Andreas Kloden, Chris Horner, Janez Brajkovic e Jakob Fuglsang. A equipe herdará a licença e sede da Leopard-Trek, permanecendo em Luxemburgo.

“Leopard anuncia que RadioShack e Nissan serão os patrocinadores para as temporadas de 2012 e 2013 da nova equipe, proprietária de licença World Tour. A equipe se chamará RadioShack-Nissan-Trek Cycling Team e iniciará suas atividades a partir de 2012”, dizia um comunicado.

Postura de campeão

Se o duelo antes da largada da 15ª etapa era entre Bradley Wiggins (Sky) e Vincenzo Nibali (Liquigas), o topo do mítico Angliru revelou que Juan Jose Cobo (Geox-TMC) é o ciclista a ser batido. Algo que parece impossível com apenas uma etapa terminando em subida das seis que restam para decretar o final da Vuelta a España 2011.

Segundo colocado em La Farrapona – atrás apenas de Rein Taaramae – Cobo voltou a atacar nas montanhas. Dessa vez na etapa-rainha da Vuelta. O espanhol chegou à competição com status de gregário dos renomados Denis Menchov e Carlos Sastre, mas mostrou desde o começo da edição 2011 ser o melhor nome do time italiano nos estágios de montanha.

Cobo, que já havia dado um salto na classificação geral ao pular de oitavo para quarto colocado na 14ª etapa, comprovou sua excelente performance nos momentos decisivos da prova. Ele lançou um ataque a cerca de 5 km da meta. Buscou Igor Antón (Euskaltel), que estava em uma tentativa de fuga, e não foi acompanhado por nenhum dos favoritos.

No pelotão, Vincenzo Nibali (Liquigas) e Fredrik Kessiakoff (Astana) deram adeus as chances de título com o forte ritmo do pelotão na metade do Angliru, com média de 10% de inclinação e picos de 23.5%. Enquanto isso, Chris Froome (Sky) trabalhava para Wiggins. O ritmo do queniano quebrou o grupo elite.

Com Jose Cobo na fuga, Froome, Wiggins, Joaquim Rodriguez (Katusha), Daniel Martin (Garmin), Wout Poels (Vacansoleil) e Denis Menchov (Geox) protagonizaram o grupo de perseguição. Bauke Mollema (Rabobank) e Jurgen Van den Broeck (Omega Pharma) vinham em um segundo bloco, enquanto Nibali lutava para encontrar um ritmo que o fizesse perder o menor tempo possível.

Escapado, o ciclista da Geox ampliava a vantagem sobre os perseguidores. No último quilômetro, Cobo conseguia impressionantes 50 segundos de diferença para Froome, Menchov e Poels. Desgastado pelo esforço feito no dia anterior, em La Farrapona, Wiggins passou a andar junto com Antón. Sem pernas, o britânico procurava sobreviver na luta pela camisola roja.

Depois de 4h00min56s, um sorridente Jose Cobo cruzou a meta no topo do Angliru para celebrar um importante triunfo para a Geox e vestir a camisa vermelha. Um prêmio para o experiente e combativo espanhol, que tem 20 segundos de vantagem sobre Froome e 46 segundos sobre Wiggins. Nibali, que encerrou a etapa com 2min36s de atraso, manteve a sétima posição no geral, mas deu adeus as chances do bicampeonato.

Class. Etapa
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 4:01:56
2 Wout Poels (Ned) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team 0:00:48
3 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC
4 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling
5 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:01:21
6 Igor Anton Hernandez (Spa) Euskaltel-Euskadi
7 Joaquin Rodriguez Oliver (Spa) Katusha Team 0:01:35
8 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek
9 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team
10 Sergey Lagutin (Uzb) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team

Class. Geral
1 Juan Jose Cobo Acebo (Spa) Geox-TMC 59:57:16
2 Christopher Froome (GBr) Sky Procycling 0:00:20
3 Bradley Wiggins (GBr) Sky Procycling 0:00:46
4 Bauke Mollema (Ned) Rabobank Cycling Team 0:01:36
5 Maxime Monfort (Bel) Leopard Trek 0:02:37
6 Denis Menchov (Rus) Geox-TMC 0:03:01
7 Jakob Fuglsang (Den) Leopard Trek 0:03:06
8 Vincenzo Nibali (Ita) Liquigas-Cannondale 0:03:27
9 Jurgen Van Den Broeck (Bel) Omega Pharma-Lotto 0:03:58
10 Wout Poels (Ned) Vacansoleil-DCM Pro Cycling Team 0:04:13