segunda-feira, 23 de julho de 2012

A oportunidade de se sentir um profissional



Foto: Marcio Rodrigues/Fotocom.net
Por Mariah Reis

Uma das maiores competições de estrada da América Latina, o Tour do Rio, está se aproximando, e acontecerá entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro. Mas, para ir aquecendo as magrelas, no dia 19 de agosto será realizado, pela primeira vez, O Desafio Tour do Rio.

A prova inédita será uma prévia do tour carioca, e a oportunidade do atleta de final de semana experimentar a emoção de participar de uma prova de elite, lado a lado com os atletas profissionais. O objetivo para o pelotão principal é manter uma melhor preparação para a principal prova do calendário ciclístico nacional, além de estudar parte do percurso.

Tanto amadores quanto profissionais receberão premiações. Os participantes ganharão medalhas, camisa especial da prova, squeeze e brindes, além de concorrerem aos troféus dos líderes. Os atletas de elite, que também participaram da Copa Rio, terão a premiação de 10.000 reais a serem divididos entre os vencedores gerais das cinco etapas do torneio. Serão distribuídos R$ 30 mil em prêmios, além de pontos para o ranking que classificará equipes para o Tour do Rio. O Desafio terá pontuação válida para o Ranking Nacional classe 4 (CBC) e Estadual classe 1.

O Desafio Tour do Rio acontecerá no distrito de Conservatória em Valença, na Serra Fluminense. Para participar, as inscrições, no valor de 70 reais, deverão ser feitas no Site do Tour do Rio até dia 10 de agosto. As categorias, Juvenil, Junior e Paradesportivo estão isentas desta taxa.

A prova contará com as categorias Elite Masculino e Feminino, Master A (30 a 39 Anos), Master B (40 a 49 anos), Master C (50 anos +), Estreante Masculino e Feminino, Mountain Bike, Junior, Paradesportivo e Juvenil. O percurso será dividido em duas distâncias: 48 km, especial para os estreantes, e 71,2 km para as demais categorias.

Novos ares em 2013?



Cav após uma queda durante a 4ª etapa do TdF
Por Aline Rodrigues

A equipe Sky anunciou nesta segunda-feira (23) que não irá se opor caso Mark Cavendish queira deixar a equipe no final da temporada. Apesar de conquistar três vitórias no Tour de France, Cavendish não gozou da exclusividade dos tempos de HTC-Highroad, já que dois grandes nomes do time britânico, Bradley Wiggins e Chris Froome, ocuparam o primeiro e segundo lugar na classificação geral e foram o foco das atenções, o que pode levar o ciclista da Ilha de Man a tomar um novo rumo em sua carreira.

O diretor da Sky, Dave Brailsford, afirmou a posição da equipe ao jornal BBC. “Se você gostaria ou deseja ter uma equipe em torno de você, há o direito de querer isso e sair. Mas, queremos manter Cavendish porque ele é um vencedor e um grande campeão”.

Apesar de desejar a permanência do ciclista, Brailsford ainda completou. “Continuaremos com as nossas ambições na classificação geral, mas sentaremos com Mark para conversar”. “Para ser o melhor time do mundo, você tem que ganhar a melhor corrida do mundo”, finalizou, reforçando a importância do feito de Wiggins e Froome.

Após a vitória da 18ª etapa, em Brive-La-Gaillarde, Cavendish reforçou as dificuldades enfrentadas no estágio, celebrou o triunfo, mas falou que seguir no time era algo que não estava em primeiro plano no futuro, o que gerou um certo desconforto e abriu a hipótese para rumores sobre uma eventual saída do atual campeão mundial.

Ex-diretor de "Cav" na HTC–Highroad, em 2011, e atualmente na Omega Pharma-Quick Step, Brian Holm afirmou ao jornal belga Het Nieuwsblad que há insatisfação. "Não tenho visto Cavendish feliz na Sky, nas últimas semanas. Entendo que ele firmou com a equipe porque estava em dívida com Wiggins". Em 2011, a Omega Pharma era uma das interessadas na contratação do velocista, mas o acordo não foi finalizado. Talvez esse seja o momento das novas negociações.

"Eu estou interessado em todos os competidores bons. Acredito que a agência dele ainda tenha o meu número de telefone", brincou Holm, que sabe do alto salário de Cavendish. De acordo com a imprensa, ele recebe cerca de de 2,4 milhões de euros por ano.

domingo, 22 de julho de 2012

Wiggins é o campeão do Tour 2012



Wiggins beija a camisa amarela
Por Tadeu Matsunaga

Como esperado, Bradley Wiggins tornou-se o primeiro britânico a conquistar o título do Tour de France. Wiggins só teve o trabalho de terminar a última etapa da competição, com a tradicional chegada na Champs-Elyesses, em Paris, para celebrar seu primeiro campeonato em grandes voltas.

Para encerrar com chave de ouro não apenas a participação de Wiggins e Chris Froome, como de toda a equipe Sky, Mark Cavendish arrematou mais uma vitória no Tour deste ano ( seu terceiro triunfo) ao bater no sprint final Peter Sagan (Liquigas) e Matthew Goss (GreenEdge).

Pouco mais de uma dezena de ciclistas protagonizaram a principal fuga do dia: Rui Costa (Movistar), Jens Voigt (RadioShack-Nissan), Marcus Burghardt (BMC), Sebastien Minard (AG2R), Lars Bak (Lotto Belisol), Maxim Iglinskiy (Astana), Nicolas Edet (Cofidis), Jean Marc Marino (Saur -Sojasun), Karsten Kroon (Saxo Bank-Tinkoff Bank), Bram Tankink (Rabobank) e Aliaksandr Kuchynski (Katusha), com cerca de 40 km para o final do percurso. Porém, as equipes Sky, Liquigas e Lotto trataram de trabalhar para uma chegada no sprint, com o grupo de fugitivos sendo neutralizado a 2.5km da meta.

O resultado premia um ciclista que se remodelou pelo sonho de conquistar a camisa amarela. Deixou o ciclismo de pista, moldou seu biótipo, se aprimorou nas subidas e manteve seu talento para os contrarrelógios. Mas também premia a Sky, que fundada em 2009, tinha como objetivo colocar um ciclista britânico no topo da classificação geral do Tour de France. Um investimento duplo, de médio prazo, mas que funcionou.

A competência do projeto fica ainda mais latente quando se nota que o segundo colocado, Froome, também defende as cores da Sky. Aliás, os dois já haviam terminado no pódio da Vuelta 2011, mas sem o título e com Froome sendo o segundo colocado no geral. Mais um indício de que o planejamento foi seguido de uma forma sólida e de como os diretores do time esperavam.

Wiggins vestiu a camisa amarela em definitivo após 87h34min42s de disputa, com 3min16s de vantagem para Froome e 6min19s à frente do siciliano Vincenzo Nibali, da Liquigas. Apesar dos desempenhos nas cronos terem sido de grande relevância para o resultado final, a dupla da Sky sempre mostrou-se madura e regular nos estágios de montanha, superando os rivais e afirmando a consolidação de um sonho.

Já Nibali, que deve deixar o time italiano no final desta temporada, tem o que festejar. Apesar de ficar longe da camisa amarela, o siciliano já pode afirmar que figurou no pódio final das três grandes voltas (Tour, Giro e Vuelta) e gozar do mérito de ter conquistado a volta espanhola em 2010. Van den Broeck (Lotto) e um fenomenal Tejay Van Garderen (BMC) completaram os cinco primeiros na classificação geral.

Van Garderen, por sinal, também vestiu a camisa de melhor jovem. O americano, que não foi muito lembrando no começo do Tour, mostrou a BMC que merece mais espaço no time que, em 2012, investiu e não teve retorno das estrelas Philippe Gilbert e Thor Hushovd.

Na classificação por pontos, o eslovaco Peter Sagan assegurou a camisa verde. Detalhes a serem destacados: foi o primeiro Tour de Sagan, conquistou três vitórias – uma delas no sprint -, trabalhou como gregário de Nibali em determinadas montanhas, e ainda tem apenas 22 anos.

Já os franceses não passaram em branco e viram o experiente Thomas Voeckler, da Europcar, vencer o duelo com Fredrik Kessiakoff e assegurar a cobiçada camisa branca de bolinhas vermelhas (montanha). De quebra, Voeckler, que no ano passado foi grande destaque no TdF, conquistou duas vitórias por etapa na competição.

Por fim, a RadioShack, que viu o suíço Fabian Cancellara vestir a camisa amarela na primeira semana da prova, mas depois viveu o pesadelo com o caso de doping de Frank Schleck, ficou com o título por equipes.

Se o Tour de France marcou a chegada de Wiggins ao topo da maior prova do ciclismo mundial, também marcou o adeus de alguns ciclistas renomados e que, provavelmente, estiveram em seu último Tour. Casos de Alexander Vinokourov, George Hincapie e Jens Voigt.

Agora é esperar pelos Jogos Olímpicos e pela Vuelta a España, que deverá marcar o duelo entre Alberto Contador e Andy Schleck, mas dessa vez em solo espanhol.

Etapa 
1 Mark Cavendish (GBR) Sky 3:08:07
2 Peter Sagan (ESQ) Liquigas-Cannondale
3 Matthew Harley Goss (AUS) GreenEdge
4 Juan José Haedo (ARG) Saxo Bank
5 Kris Boeckmans (BEL) Vacansoleil
6 Greg Henderson (NZL) Lotto Belisol
7 Borut Bozic (ESL) Astana
8 André Greipel (ALE) Lotto Belisol
9 Edvald Boasson Hagen (NOR) Sky
10 Jimmy Engoulvent (FRA) Saur - Sojasun

Geral Final 

Geral
1 Bradley Wiggins (GBR) Sky 87:34:42
2 Christopher Froome (GBR) Sky 0:03:21
3 Vincenzo Nibali (ITA) Liquigas-Cannondale 0:06:19
4 Jurgen Van Den Broeck (BEL) Lotto Belisol 0:10:15
5 Tejay van Garderen (EUA) BMC Racing 0:11:04
6 Haimar Zubeldia (ESP) RadioShack-Nissan 0:15:43
7 Cadel Evans (AUS) BMC Racing 0:15:51
8 Pierre Rolland (FRA) Europcar 0:16:31
9 Janez Brajkovic (Slo) Astana Team Pro 0:16:38
10 Thibaut Pinot (Fra) FDJ-Big Mat 0:17:17

Mais próximo de Londres



Boonen, quatro vezes campeão da Paris-Roubaix
Por Aline Rodrigues

Se, na última semana, Tom Boonen (Omega Pharma- QuickStep) parecia distante dos Jogos Olimpícos de Londres, o cenário mudou completamente nesta sexta-feira, já que o ciclista belga estará presente no Tour da Wallonie, que será um teste de fogo para saber as reais condições de Boonen e se ele estará apto para competir na Olimpíada.

Boonen teve um início de ano fantástico, onde voltou a ser um protagonista nas clássicas do norte, vencendo a Gent-Wevelgem, a Volta de Flandres e a Paris-Roubaix, o que colocou seu nome como um dos maiores nas corridas com paralelepípedo. Porém, na preparação para Londres, na Volta da Polônia, sofreu uma queda que colocou em xeque sua presença nos Jogos Olímpicos.

Segundo o jornal holandês The Telegraaf, os últimos dias de repouso foram essenciais para a recuperação de Tom Boonen. “Os três dias de descanso me fizeram um bem enorme”, revelou. “Durante o treino não senti nenhuma dor especial na minha costela, apenas um ligeiro desconforto”.

De acordo com o diretor da Omega Pharma, Patrick Lefevere, o atleta está aparentemente bem. "Tom já treinou 100km e hoje falou que tinha mais dor durante o banho do que quando andava de bicicleta. Ele volta no sábado, início do Tour da Wallonie, e permanece basicamente na corrida até segunda-feira. Isso vai mostrar se ele está apto o suficiente para viajar para Londres. Atualmente, eu estimo que suas chances são de 50%. E essas chances podem subir durante a competição".

"Agora eu estou mais otimista em relação à Olimpíada, mas será importante para ver como eu enfrento uma corrida nessa situação, em que meu corpo vai sofrer um tipo diferente de estresse; o esforço será mais intenso do que nos treinos", concluiu.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Negociação com a Astana



Por Aline Rodrigues

Mesmo com todos os comentários negativos em relação à família Schleck, uma boa notícia pode vir a tona. A saída dos irmãos Schleck da RadioShack-Nissan e chegada na Astana, que pode acontecer em breve.

Nesta quinta-feira (19 de julho) o jornal luxemburguês L'Essentiel publicou a possível negociação dos irmãos Frank e Andy com a Astana. Porém, o contrato não foi firmado antes do flagrante de doping de Frank.

De acordo com o jornal, um acordo verbal teria sido fechado com a dupla por 4 milhões de euros na próxima temporada, dias antes da publicação do resultado do exame. A negociação seria de 2 milhões para Andy Schleck e 1,8 milhão para Frank Schleck.

Agora, resta saber se a Astana seguirá em frente com a proposta ou irá voltar atrás por conta dos problemas que envolvem os irmãos.

Alejandro Valverde: triunfo em Peyragudes



Por Tadeu Matsunaga

Depois de dois anos de suspensão e um retorno positivo na temporada 2012, Alejandro Valverde (Movistar) chegou ao Tour de France como líder da equipe e com a expectativa de fazer um bom papel na competição. Apesar de não conseguir lutar pelos primeiros lugares no geral (seu melhor resultado foi um 6º lugar em 2007), Valverde conquistou a vitória na 17ª etapa da prova – um percurso de 143 km entre Luchon e Peyragudes - honrando sua volta a maior prova do ciclismo mundial.

Valverde fez parte de uma fuga logo no começo do estágio e foi o único remanescente do grupo de escapados. O espanhol atacou a 35 km da meta, ainda na subida do Port de Balés, deixando seu companheiro de equipe, Rui Costa, para trás e manteve o ritmo na montanha final, com média de 6% de inclinação, para celebrar o triunfo para a Movistar.

Entre os favoritos, novamente, a dupla da Sky – Bradley Wiggins e Chris Froome – destoou dos adversários e deixou em evidência que a dobradinha do time britânico no pódio está próxima. Nos últimos quilômetros da subida final, o pelotão apresentou inúmeras quebras, com menos de dez ciclistas seguindo no grupo do camisa amarela, mas Wiggo e Froome superaram os rivais e chegaram sozinhos a meta em Peyragudes para garantir a segunda e terceira posições, respectivamente, no dia.

Na sequência, Thibaut Pinot (FdJ),Jurgen Van den Broeck (Lotto), Pierre Rolland (Europcar) e Vincenzo Nibali – o último com um pequeno atraso – completaram a etapa, que não teve mudança nas quatro primeiras colocações no geral. Tejay Van Garderen (BMC), melhor jovem da competição, mostrou que pode ser um novo nome para os Estados Unidos em grandes voltas e assumiu a 5ª posição no geral, ficando mais uma vez à frente de Cadel Evans.

O australiano, que enfrentou dificuldades em todas as etapas de montanha, reviveu a tônica dos dias anteriores e sobrou na metade da última montanha do dia; ainda assim se manteve entre os top 10 no geral.

Thomas Voeckler, após a vitória na etapa desta quarta-feira, esteve na fuga junto com Fredrik Kessiakoff. O francês ampliou sua vantagem para onze pontos no duelo pela camisa branca de bolinhas e deve ter a honra de vestir a “maglia” em Paris.

Etapa 
1 Alejandro Valverde Belmonte (ESP) Movistar 4:12:11
2 Christopher Froome (GBR) Sky 0:00:19
3 Bradley Wiggins (GBR) Sky
4 Thibaut Pinot (FRA) FDJ-Big Mat 0:00:22
5 Pierre Rolland (FRA) Europcar 0:00:26
6 Jurgen Van Den Broeck (BEL) Lotto Belisol Equipe
7 Vincenzo Nibali (ITA) Liquigas-Cannondale 0:00:37
8 Tejay Van Garderen (EUA) BMC Racing 0:00:54
9 Christopher Horner (EUA) RadioShack-Nissan 0:01:02
10 Daniel Martin (IRL) Garmin - Sharp 0:01:11 




Novidade da Bianchi



Por Aline Rodrigues

Durante o último dia de descanso do Tour de France, que aconteceu nesta terça-feira (17 de julho), a marca Bianchi lançou seu novo projeto em Pau, na França, onde apresentou seu modelo de estrada: o Oltre XR 2013. A bike entra no mercado denominada como rígida, o que permite mais eficiência nos sprints e acelerações.

A novidade conta com 30g a menos do que sua versão anterior, o Oltre Bianchi, um projeto italiano lançado há três anos. Seu molde é reforçado com carbono, o que aumenta a rigidez do equipamento e garante estabilidade em altas velocidade, tanto em trajetos planos ou em descidas. O Oltre XR 2013 também conta com um processo que evita rugas no interior dos tubos de carbono, que podem afetar o quadro e o seu peso.

Quando o assunto é tecnologia, o modelo possui carbono nano, que envolve resina epóxi ao quadro, que endurece quando misturado com outro substância, o que também evita espaços vazios e fissuras nos tubos. Além disso, aumenta a vida útil do produto e eleva a absorção de choque.

O Oltre é considerado o modelo top de bicicletas de estrada da Bianchi e pode ser umas das melhores bikes que a marca já projetou.


Voeckler vence mais uma vez no TdF



Por Tadeu Matsunaga

O francês Thomas Voeckler (Europcar) conquistou sua segunda vitória no Tour de France 2012. Com um desempenho excepcional, Voeckler, de 33 anos, fez parte de uma fuga com mais de 30 ciclistas logo no início da 16ª etapa – 197 km entre Pau e Luchon - e resistiu bravamente as quatro subidas categorizadas do dia para alcançar mais uma vitória nesta edição do Tour.

Voeckler superou montanhas miticas nos Pirineus, como Col d'Aubisque, Col du Tourmalet, Aspin e Col de Peyresourde, e cruzou a meta sozinho depois de um ataque em Peyresourde, onde deixou Brice Feillu para trás. O segundo colocado foi o dinamarquês Chris Anker Sorensen (Saxo Bank), com 1min30s de atraso em relação ao francês. Gorka Izagirre e Alexander Vinokourov e Feillu completaram os cinco primeiros colocados.

Além do triunfo, o ciclista da Europcar venceu todas as metas de montanha, onde chegou a travar uma disputa com Fredrik Kessiakoff, e tornou-se o mais novo dono da camisa branca de bolinhas vermelhas (montanha). O duelo particular entre os dois tem uma pequena vantagem de Voeckler: 107 a 104.

Primeira etapa de alta montanha na última semana do Tour, o percurso promoveu mudanças entre os dez primeiros colocados na classificação geral. Bradley Wiggins e Chris Froome (Sky) e Vincenzo Nibali (Liquigas) terminaram juntos e sem perdas, mantendo as três primeiras posições da prova. Nibali, mais uma vez, protagonizou ataques e quebrou o pelotão, mas Froome e Wiggins neutralizaram e marcaram o siciliano até a meta, onde completaram o estágio com 7min09s de atraso para Voeckler.

Jurgen Van den Broeck (Lotto) e Haimar Zubeldia (RadioShack), além de Chris Horner, Tejay Van Garderen, Juan Cobo, Alejandro Valverde e Nicolas Roche terminaram com uma desvantagem de um minuto para o grupo de Wiggins, enquanto Cadel Evans (BMC) decepcionou mais uma vez.

O australiano perdeu contato com os líderes no começo do Col de Peyresourde, mas os gregários da BMC recolocaram Evans no grupo camisa amarela. Porém, nos últimos quilômetros da montanha, o campeão de 2011 não resistiu ao ritmo imposto pela Sky e Liquigas e quebrou em definitivo; terminou a etapa com mais de cinco minutos de atraso e deu adeus ao sonho do bicampeonato.

16ªetapa
1 Thomas Voeckler (FRA) Europcar 5:35:02
2 Chris Anker Sörensen (DIN) Saxo Bank 0:01:40
3 Gorka Izaguirre (ESP) Euskaltel - Euskadi 0:03:22
4 Alexandr Vinokourov (CAZ) Astana
5 Brice Feillu (FRA) Saur - Sojasun 0:03:58
6 Jens Voigt (ALE) RadioShack-Nissan 0:04:18
7 Daniel Martin (IRL) Garmin - Sharp 0:06:08
8 Simone Stortoni (ITA) Lampre
9 Giampaolo Caruso (ITA) Katusha
10 Laurens Ten Dam (HOL) Rabobank 0:06:11

Geral 
1 Bradley Wiggins (GBR) Sky 74:15:32
2 Christopher Froome (GBR) Sky 0:02:05
3 Vincenzo Nibali (ITA) Liquigas-Cannondale 0:02:23
4 Jurgen Van Den Broeck (BEL) Lotto Belisol 0:05:46
5 Haimar Zubeldia Agirre (ESP) RadioShack-Nissan 0:07:13
6 Tejay Van Garderen (EUA) BMC Racing 0:07:55
7 Cadel Evans (AUS) BMC Racing 0:08:06
8 Janez Brajkovic (ESL) Astana 0:09:09
9 Pierre Rolland (FRA) Europcar 0:10:10
10 Thibaut Pinot (FRA) FDJ-Big Mat 0:11:43



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pacotes para o L'etape Patagônia


Galera,
Já começamos a fechar os pacotes para o L'etape 2012.
o panda e eu fechamos neste hotel.hotel+aéreo
Corram...



PACOTE COM AEREO + 9 NOITES
Excelente9 pontos
Av. Bsutillo km 1151. Ver mapa
Lago Alma Suites & Spa é um hotel de cinco estrelas com a comodidade de estar localizado a poucos quilômetros do centro de Bariloche. Este hotel tem 90 quartos, incluindo 23 suites de luxo, 25 suites júnior, dos quais 28 de nível superior, 17 Classic, uma Suite Torre com 60 m², e um mestre de 120 m².
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US$ 888
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IDA
GRU → BRC Domingo 7 Outubro 2012
Sai: 10:00
Chega: 18:10
8hs 10min
Lan
VOLTA
BRC → GRU Terça-feira 16 Outubro 2012
Sai: 18:50
Chega: 00:55
6hs 5min
Lan

La Etapa Argentina by Le Tour de France - Etapa 2



La Etapa Argentina by Le Tour de France - Etapa 1






GP São Paulo Internacional de Ciclismo
















Stage 9 - Tour de France 2012 - Best of the Race

ATENCIÓN: APERTURA DE LAS INSCRIPCIONES el próximo MIERCOLES 11 DE JULIO a las 16hs.

terça-feira, 3 de julho de 2012

GP São Paulo: Mudanças técnicas tornarão prova mais equilibrada


São Paulo (SP), 02/07/12- A edição de estreia do GP São Paulo Internacional de Ciclismo 2012 promete dar um novo ritmo. A disputa, que este ano substitui a tradicional Prova 9 de Julho, na próxima segunda-feira, será no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, mas com algumas novidades em relação às provas anteriores. A principal delas é o posicionamento de largada e chegada, passado da costumeira reta dos boxes para a subida da Curva do Laranjinha. Com isso, espera-se uma competição diferente, com estratégias distintas e possibilidade de vitória de outros atletas e não somente dos velocistas.

Prova terá novo local de largada e chegada – Foto: Ivan Storti
A programação do evento começará com a Elite feminino, com cinco voltas, seguida pela masculino e Sub 23, com 20 voltas (86 km). A entrada será franca. As inscrições seguem abertas até o dia 6 de julho, ou até que os números limites sejam atingidos, no site oficial, www.fpcicismo.org.br. A taxa simbólica é a doção de 1 kg de alimento não perecível, que será entregue a instituições de caridade. A doação deverá ser entregue no dia da retirada do kit, no Parque das Bicicletas.
“Essa mudança de local de largada e chegada deverá alterar muita coisa. Mesmo porque as equipes se prepararão para a chegada depois de uma descida forte, a Reta Oposta. Ou seja, muda tudo o que já tinha sido feito. Será, sem dúvida, uma chegada bem mais rápida que as anteriores”, explica Gilson Alvaristo, diretor técnico da Federação Paulista de Ciclismo, organizadora e coordenadora do evento.
Ex-ciclista, Gilson ainda destaca que a novidade abrirá chance para outros vencedores.”Com essa nova dinâmica, qualquer atleta pode vencer. Tudo vai depender do momento de cada equipe, que deverá iniciar os trabalhos para a chegada logo depois do início da última volta, deixando a definição para a Reta Oposta. Mas com todo mundo embalado, a definição do vencedor fica ainda mais incerta. Quem ganhará com isso será o público presente”, encerra.
O GP São Paulo Internacional de Ciclismo 2012 terá prova em diversas categorias, sendo um verdadeiro festival da modalidade no dia 9 de Julho, data da comemoração da Revolução Constitucionalista de 1932. Trata-se também da chance para ciclistas de todas as categorias de participarem de um grande evento, onde estão os melhores do país.

Programação

A programação oficial começa no dia 7 de julho, sábado, com os treinos livres em Interlagos, a partir das 16h, somente para ciclistas devidamente uniformizados. O acesso será feito pelo portão 7. No domingo, dia 8, será a vez da retirada de kits (números, chip e camiseta), das 8h às 16h, no Parque das Bicicletas, na Avenida Iraé, 35, esquina com Av. Indianópolis – Bairro de Moema (o acesso ao local de retirada do kit será somente de bike ou a pé).
No dia 9 de julho, segunda-feira, feriado em São Paulo, a programação terá início às 8h, com a concentração, ficando o início da competição para as 9h. A sequência de provas é a seguinte: 1ª Bateria – 9h, Elite feminina/Júnior feminino (Largam juntas, classificação separada) = 5 voltas – 21.5km; Máster 1 e 2 (Largam juntos, classificação separada ) = 8 voltas – 34.4km; 2ª Bateria – 10h15, Elite / Sub 23 masc. = 20 voltas – 86.0km; 3ª Bateria – 12h30, Junior masc.= 8 voltas – 34.4km; MTB masc. = 4 voltas – 17.2km; Open Juvenil fem. = 3 voltas = 12.9km; 4ª Bateria – 13h45, Open Sênior masculino = 15 voltas – 64,5km; Open juvenil masculino = 5 voltas = 21.5km; 5ª Bateria – 15h30, Open Speed masculino = 15 voltas – 64.5km
O GP São Paulo Internacional de Ciclismo 2012 é uma realização e coordenação da Federação Paulista de Ciclismo. O apoio é da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado de São Paulo.

Decepção de Greipel



Por Aline Rodrigues

Ainda não foi a vez dele. Nesta segunda (3 de julho), André Greipel (Lotto) perdeu a segunda etapa do Tour de France para Mark Cavendish (Sky), que no sprint final conseguiu bater o alemão Greipel. O estágio aconteceu no trajeto de 207 km, entre Visè e Tournai.

Após ter encerrado a etapa na segunda colocação, Greipel declarou ao jornal belga "Het Nieuwsblad" que está "muito decepcionado". "Cavendish se aproveitou do nosso trabalho, ficou na minha roda e ganhou", reclamou o ciclista. E, apesar da derrota, o alemão não queria passar desgosto algum à Cavendish, mas apenas consigo mesmo, e acabou considerando o fato como "decepcionante".

Mesmo não conquistando o primeiro lugar na etapa, André agradeceu a ajuda de sua equipe, que tanto tem investido nele. "Fizeram um trabalho perfeito, estávamos na liderança durante todo o dia. Assumimos a responsabilidade de trabalhar e nós nos mantivemos bem até o final. Me senti forte (no final), por isso estou tão decepcionado", completou.