quinta-feira, 7 de julho de 2011

9 de Julho acontece nesse final de semana em Interlagos

A 68ª edição da Prova Ciclística 9 de Julho, que será realizada neste sábado no Autódromo de Interlagos em São Paulo, é o maior evento do calendário nacional da modalidade. Para este ano, o presidente da Federação Paulista de Ciclismo, José George Breve, o Passarinho, espera que cerca de 2 mil ciclistas participem do evento em uma das 11 modalidades.

“A expectativa para a 9 de Julho é sempre muito grande. Ela é sem sombra de dúvida a maior prova do ciclismo brasileiro. A gente acompanha a história dela esse tempo todo e estamos esperando a participação de pelo menos 2 mil ciclistas, além de uma grande prova, como sempre”, disse Passarinho.

A Prova Ciclística 9 de Julho foi criada em 1933 pelo jornalista Cásper Líbero, como homenagem aos paulistas que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932. A partir da década de 1940 tornou-se internacional, primeiro com a presença de atletas argentinos e uruguaios, e começou a ganhar destaque no cenário sul-americano.
Assim como nos últimos anos, a competição contará pontos para o ranking da União Ciclística Internacional (UCI), utilizado para determinar a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. Por isso, Passarinho acredita que o nível dos participantes na categoria de elite mais uma vez será elevado.
“É uma corrida que tem um valor histórico muito grande e também tecnicamente, com presença de gente muito boa de fora do país também”, afirmou. “Se não é a prova mais antiga do Brasil, é uma delas, sempre teve uma cobertura muito boa, e era a única prova do país que tinha ciclistas internacionais. Isso deu para ela um destaque que se mantém até hoje”, complementou.

Entre os campeões da Prova Ciclística 9 de Julho estão atletas que alcançaram destaque internacional, como os brasileiros Luciano Pagliarini, que participou das Voltas da França e da Itália, Claudio Rosa e Luís Carlos Flores.
“É uma corrida muito visada aqui na América e tem um valor muito grande, então mesmo alguns argentinos, uruguaios, portugueses e italianos venceram aqui e depois se destacaram nos seus países”, explicou Passarinho.

Com informações de gazetaesportiva.net

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