“Não quero criar polêmica, mas a Liquigas-Cannondale se aproveitou de uma moto de uma emissora de televisão na pista. Eu os seguia, mantendo uma distância de segurança, mas chegou um momento em que não dava mais para ficar na roda deles. Embora isto tenha acontecido, é um prazer muito grande poder vestir vermelho por mais um dia. A 7ª etapa parece propícia aos sprinters e, se tudo der certo, poderei me manter na liderança por mais um dia”, declarou o atual primeiro colocado da classificação geral da Vuelta, referindo-se aos quatro atletas da Liquigas, que chegaram à meta entre os cinco primeiros colocados e teriam, supostamente, se aproveitado para ficar na roda da motocicleta.
“O início da etapa foi um tanto quanto conturbado e posso dizer que todos sofreram, inclusive eu. Haviam 23 escapados e eu estava a meio minuto do líder, portanto, não podia esperar pelo pelotão. Deixei meus companheiros diminuírem o ritmo e me lancei ao ataque. De um grupo de 30 ciclistas, apenas quatro se desgarraram. A Leopard Trek, em especial Fabian Cancellara, fez um ótimo trabalho, puxando bem o pelotão até a meta”, concluiu o francês.
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